Câncer do endométrio é mais frequente na pós-menopausa e pode ter influência hereditária
A parede interna do útero é revestida pelo endométrio, um tecido bastante vascularizado, e o câncer no local é um dos tumores ginecológicos mais comuns.
A maioria das mulheres acometidas tem mais de 60 anos, e o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura em até 90%.
Herança genética
Em cerca de 10% dos casos, este tipo de câncer tem influência hereditária, ou seja, familiares de pacientes nesse cenário estão potencialmente mais propensas a desenvolvê-lo também.
Leia Também
• Cresce a incidência de câncer de mama em mulheres mais jovens; entenda por que isso acontece
• Ensaio clínico propõe tratamento mais leve para mulheres com cancêr de colo de útero
• Exame de imagem pode salvar vidas: mamografia é o principal meio para detectar precocemente o câncer de mama
"O teste genético é fundamental para definir esse potencial aumento de risco, possibilitando consequentemente a adoção de medidas de prevenção e redução de risco personalizadas", explica o geneticista Diogo Soares
Sintomas e tratamento
Dentre os principais sintomas do câncer de endométrio, estão sangramento vaginal frequente no período pós ou pré-menopausa; dor ou sensação de peso da pélvis; e corrimento vaginal branco ou amarelado na pós-menopausa.
O tratamento depende da fase. Geralmente é cirúrgico, sobretudo na fase inicial, com o auxílio de tratamentos complementares.
Veja também
Chefe do ELN diz que diálogos na Colômbia podem seguir apesar de confrontos
