Conhece as dermatites de verão? Veja quais são e saiba como preveni-las

Por conta do aumento da temperatura e da umidade, micoses e viroses se tornam mais comuns no verão

Tratamento costuma ser medicamentoso, tópicos (cremes, loções e pomadas) ou orais - Juca Varella/Agência Brasil

Praias e piscinas costumam ser os destinos mais buscados na temporada de férias no verão. Além da proteção contra os raios solares e do reforço na hidratação, é bom ficar atento a outros problemas de pele: as dermatites, que se tornam mais comuns na estação.

Existem os problemas de pele contagiosos e não contagiosos, e os principais se referem às viroses e às micoses, que tendem a ser mais superficiais.

Calor contribui para pitiríase versicolor, conhecida como micose de praiaCalor contribui para pitiríase versicolor, conhecida como micose de praia - Foto: Agência Brasil

Essas infecções são provocadas pelo crescimento excessivo de fungos. Elas podem afetar não só a pele, mas também o couro cabeludo, as unhas (das mãos e dos pés) e outras áreas mais úmidas do corpo.

Qualquer pessoa pode apresentar o desenvolvimento de micoses, já que ele está ligado a alguns fatores, como ter sistema imunológico enfraquecido ou mesmo alergias.

Hábitos para evitar
O dermatologista Marcelo Heraclio, do Hospital Jayme da Fonte e da Solb Clínicas Especializadas, explica que o aumento da temperatura também é um dos fatores para o aparecimento desses incômodos.

Mas muitos deles poderiam ser evitados com a adoção de alguns cuidados. Isso porque boa parte das dermatites é causada por fungos, e se proliferam em ambientes e condições específicas.

"Fungos gostam de locais quentes, úmidos e escuros, e isso é bem comum no verão. As pessoas costumam ficar com peças de roupas molhadas por mais tempo, e isso é prejudicial", disse o médico.

Marcelo Heráclio, dermatologista do Hospital Jayme da FonteMarcelo Heráclio, dermatologista do Hospital Jayme da Fonte - Foto: Alexandre Aroeira/Folha de Pernambuco

Dentre as coisas que devem ser evitadas, como forma de prevenção, é o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, pentes e chapéus, principalmente se eles pertencerem a pessoas que estão apresentando alguma dermatite do tipo.

Além disso, é interessante "fugir" de piscinas públicas  e cheias, pois elas costumam ser um local de contaminação. "É bom evitar aglomeração de um modo geral", salientou o especialista.

Cuidando do problema
Quando não é possível prevenir, a intervenção médica passa a ser medicamentosa, seja ela oral ou tópica — podendo ser cremes, pomadas, loções ou ácidos.

Ela varia de acordo com o tipo de micose e é prescrita por um dermatologista.

Tratamento não deve ser interrompido por conta própriaTratamento não deve ser interrompido por conta própria - Foto: Pexels

O tratamento costuma ser um pouco longo, variando entre 30 a 60 dias e não deve ser interrompido, pois o fungo consegue alcançar camadas mais profundas, e cessar o uso da medicação por conta própria pode fazer o fungo resistir e voltar a se espalhar.

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