Conhece as dermatites de verão? Veja quais são e saiba como preveni-las
Por conta do aumento da temperatura e da umidade, micoses e viroses se tornam mais comuns no verão
Praias e piscinas costumam ser os destinos mais buscados na temporada de férias no verão. Além da proteção contra os raios solares e do reforço na hidratação, é bom ficar atento a outros problemas de pele: as dermatites, que se tornam mais comuns na estação.
Existem os problemas de pele contagiosos e não contagiosos, e os principais se referem às viroses e às micoses, que tendem a ser mais superficiais.
Essas infecções são provocadas pelo crescimento excessivo de fungos. Elas podem afetar não só a pele, mas também o couro cabeludo, as unhas (das mãos e dos pés) e outras áreas mais úmidas do corpo.
Qualquer pessoa pode apresentar o desenvolvimento de micoses, já que ele está ligado a alguns fatores, como ter sistema imunológico enfraquecido ou mesmo alergias.
Leia Também
• Cabelos e pele também são afetados pelo estresse
• Conscientização sobre câncer de pele ganha destaque no Dezembro Laranja; conheça alguns tratamentos
• Vitiligo: saiba as causas das manchas na pele e os cuidados necessários
Hábitos para evitar
O dermatologista Marcelo Heraclio, do Hospital Jayme da Fonte e da Solb Clínicas Especializadas, explica que o aumento da temperatura também é um dos fatores para o aparecimento desses incômodos.
Mas muitos deles poderiam ser evitados com a adoção de alguns cuidados. Isso porque boa parte das dermatites é causada por fungos, e se proliferam em ambientes e condições específicas.
"Fungos gostam de locais quentes, úmidos e escuros, e isso é bem comum no verão. As pessoas costumam ficar com peças de roupas molhadas por mais tempo, e isso é prejudicial", disse o médico.
Dentre as coisas que devem ser evitadas, como forma de prevenção, é o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, pentes e chapéus, principalmente se eles pertencerem a pessoas que estão apresentando alguma dermatite do tipo.
Além disso, é interessante "fugir" de piscinas públicas e cheias, pois elas costumam ser um local de contaminação. "É bom evitar aglomeração de um modo geral", salientou o especialista.
Cuidando do problema
Quando não é possível prevenir, a intervenção médica passa a ser medicamentosa, seja ela oral ou tópica — podendo ser cremes, pomadas, loções ou ácidos.
Ela varia de acordo com o tipo de micose e é prescrita por um dermatologista.
O tratamento costuma ser um pouco longo, variando entre 30 a 60 dias e não deve ser interrompido, pois o fungo consegue alcançar camadas mais profundas, e cessar o uso da medicação por conta própria pode fazer o fungo resistir e voltar a se espalhar.
#vidaplenajaymedafonte