Em época de ceias fartas, é preciso ter atenção aos excessos da alimentação; veja algumas dicas
Moderação na hora de comer é palavra-chave para não sair do prumo no período festivo
Mais do que reunir a família e confraternizar, as festas de fim de ano são também um momento de comer bem. As ceias costumam ser cheias de pratos incomuns no dia a dia, e o desejo de aproveitar tudo pode causar prejuízos por conta dos excessos.
Para evitar incômodos gástricos, que se tornam mais comuns na reta final do ano, o clínico geral Dyego Luiz, do Hospital Jayme da Fonte, é categórico: "É preciso ter moderação", diz.
Comorbidades pedem mais atenção
Embora seja um período festivo, o médico pontua que pacientes com comorbidades, principalmente os casos de diabetes ou hipertensão, não devem sair da dieta. Mais do que isso, eles devem redobrar a atenção com a alimentação.
"O consumo de qualquer alimento que não faça parte da dieta pode descompensar a doença", alerta o especialista, que emenda: "Já que cada doença tem a sua restrição, é fundamental que os pacientes mantenham o mesmo rigor com a alimentação neste período festivo."
No caso desses pacientes, o ideal é optar por alimentos naturais e que já fazem parte do dia a dia.
Excesso também dá prejuízo
Mas não são apenas as pessoas que possuem algum tipo de comorbidade que devem ter atenção. O médico pontua que qualquer pessoa deve ter cuidado com o come e com a quantidade do que come.
"A curto prazo, o excesso de comida ingerida pode desencadear algumas doenças gastrointestinais", afirma.
Problemas como gastrite, refluxo gastroesofágico, descontrole da flora intestinal e gastroenterite se tornam mais frequentes nesse período, segundo o clínico.
"O refluxo gastroesofágico está diretamente relacionado com o enchimento gástrico, ou seja, quanto mais comida o paciente come, mais chance de provocar o refluxo ele tem", explica Luiz.
Se há controle com a comida, o mesmo rigor deve ser aplicado às bebidas, como as alcoólicas e refrigerantes.
"A quantidade de açúcar e sódio presente nisso é muito grande, capaz de desregular o funcionamento do organismo das pessoas com e sem comorbidades", comenta.
Para o caso de crises de alguma doença gastrointestinal, Dyego chama a atenção para o perigo da automedicação.
"No primeiro sinal de dor ou incômodo, o paciente deve procurar atendimento médico. Em hipótese alguma ele deve se automedicar em casa e sem orientação médica", finaliza.
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