Logo Folha de Pernambuco

Entenda por que infecção urinária afeta mais mulheres do que homens

Higiene e hidratação são fundamentais para evitar o problema

Beber água, não prender a urina e realizar o asseio da região íntima da forma correta são hábitos que ajudam a prevenir - Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

Poucas doenças são tão fáceis de identificar como a infecção urinária. A ardência ao urinar, a vontade constante de ir ao banheiro e, em muitos casos, as dores na bexiga são suficientes para fazer o paciente procurar atendimento médico. Apesar de ser um dos males mais frequentes, sobretudo na população feminina, é uma condição que pode ser evitada.

A presença de um agente externo, seja bactéria ou fungo, no sistema urinário é o que causa o problema. De acordo com o urologista Renano Leal, do Hospital Jayme da Fonte, isso pode acontecer quando há uma baixa na imunidade dos pacientes - o que costuma ocorrer com os idosos -, ou quando a bactéria penetra no sistema urinário durante as relações sexuais.

Ainda segundo o especialista, a incidência tende a ser maior em mulheres por questões anatômicas. "A uretra da mulher é menor, e isso encurta o caminho que a bactéria precisa percorrer para chegar até o sistema urinário. Por isso é mais comum no público feminino", explicou o médico.

Como prevenir
Hábitos comportamentais são os maiores aliados na prevenção desse tipo de infecção. Beber bastante água, não prender o xixi na bexiga e manter uma boa rotina de higiene com as partes íntimas é indispensável.

"O paciente não deve prender a urina. Inclusive, esvaziar a bexiga é o ideal. Quando for fazer o asseio, é importante evitar a contaminação da região perirretal na uretra, ou seja, nunca de trás para frente. E sempre urinar após as relações sexuais", elencou Leal.

O especialista recomenda ainda que o paciente mantenha uma dieta controlada para evitar a queda na imunidade, que é uma facilitadora para as infecções.

Tratamento simples
A forma que essa doença se apresenta é o que vai determinar a dinâmica adotada no tratamento. Nos casos mais leves, o próprio organismo vai expulsar o corpo estranho, e esse processo tende a levar 48 horas.

Já no caso de infecções mais severas, é necessário uma intervenção medicamentosa. "Geralmente é prescrito um antibiótico ou antifúngico, dependendo do agente causal. Dessa forma, a gente trata o problema e livra o paciente dos sintomas", esclareceu Renato.

#vidaplenajaymedafonte

Veja também

Cuba analisa possibilidades em caso de litígio com fundo especulativo CRF
economia

Cuba analisa possibilidades em caso de litígio com fundo especulativo CRF

''Ainda Estou Aqui'' supera ''Gladiador 2'' e ''Wicked'' e retoma liderança nas bilheterias
CINEMA

''Ainda Estou Aqui'' supera ''Gladiador 2'' e ''Wicked'' e retoma liderança nas bilheterias

Newsletter