O que são queloides? Saiba como evitar ou tratar

Cirurgião plástico tira dúvidas sobre o assunto; cicatrizes são benignas, mas precisam de cuidados

O cirurgião plástico do Hospital Jayme da Fonte, Dr. Roberto Braga - Walli Fontenelle/Folha de Pernambuco

Leia Também

• Veja o que diz especialista sobre pedra na vesícula, condição considerada muito comum no Brasil

• Viroses pós-Carnaval: Tem como evitar? O que fazer para combater?

• Você conhece maneiras de prevenir o câncer no útero? Veja o que diz médico ginecologista

Após uma queimadura, corte ou cirurgia, é normal que o paciente faça tratamentos para restabelecer a qualidade da pele, desejando que ela tenha a mesma aparência de antes da lesão. Mas e quando isso não acontece e o tecido cresce desenfreadamente, sem respeitar os limites da cicatriz? É aí surge o queloide. Se trata de uma formação benigna, de aparência avermelhada ou castanha, que pode trazer desconfortos que vão para além da dor.

A formação desse tipo de cicatriz acontece devido ao excesso de colágeno. É como se a pessoa não parasse de produzir células de cicatrização e fibrose. Por isso, o paciente pode despertar sintomas como dores na pele, coceira e a sensação de queimação ao redor da ferida, além de desconfortos estéticos. Sendo assim, é importante procurar um especialista rapidamente.

De acordo com o cirurgião plástico do Hospital Jayme da Fonte, Dr. Roberto Braga, é importante que a pessoa preste atenção a esse assunto, pois o queloide pode se transformar em nódulo e fique similar a um tumor na pele. Segundo ele, há pessoas que confundem o queloide com cicatriz hipertrófica.

“A cicatriz hipertrófica é mais alargada. Por exemplo, se uma pessoa faz uma cirurgia numa área de movimento [cotovelo, ombro ou joelho], vai ter um alargamento da cicatriz nessa região, ainda que ela seja fina. Já o queloide continua com a cicatrização, e vai aumentando o volume [da pele]”, explica Braga.

Não é uma regra que toda pessoa propensa a ter queloide manifeste a deformação na pele em toda cirurgia que fizer. Mas pode acontecer que, durante algum procedimento, a informação genética seja ativada e a cicatriz apareça.

Exposição solar pode ser prejudicial
O médico também informa que um potencial para a ampliação do queloide é quando o paciente se expõe ao sol por muito tempo, principalmente durante as altas temperaturas.

Atualmente, os especialistas trabalham com diversas formas de conter o problema de maneira breve, através de intervenção médica, seguida de pomadas e cremes adequados.

“O profissional vai ressecar essa cicatriz. Atualmente, se faz radioterapia. Posteriormente, o médico intervém com infiltrações com corticoide e pressoterapia, que é uma pressão em cima da cicatriz para que ela não aumente. Isso é feito com placas de silicone em gel”, conclui o Dr. Roberto Braga.

Veja também

Projeto de inclusão do IFPE conquista 1º lugar estadual do Prêmio IEL de Talentos
Inclusão

Projeto de inclusão do IFPE conquista 1º lugar estadual do Prêmio IEL de Talentos

Horóscopo da Sexta: confira a previsão dos astros para a sexta (20/09)
ASTROLOGIA

Horóscopo da Sexta: confira a previsão dos astros para a sexta (20/09)

Newsletter