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Precisando se acalmar? Podemos aprender a ser calmos?

Descubra seis dicas infalíveis para exercitar a sua calma

Ficamos chateados, com raiva ou frustrados quando não obtemos o que esperamos obter - canva.com

Quando pensamos em como lidar com nossas emoções em momentos de crise, quase sempre nos defrontamos com forte desafio: superar os nossos impulsos.
Queiramos ou não, desafios estão sempre presentes em nossa vida. Também compreendemos que estas experiências nos ajudam a crescer e nos torna mais fortes.

Embora nossas reações aos eventos da vida ocorram de formas diferentes, algo é muito claro: queremos sempre obter bons resultados em nossas relações pessoais, comerciais, etc.

Porém, mesmo assim, nem sempre estamos satisfeitos com estes resultados. Ficamos chateados, com raiva ou frustrados quando não obtemos o que esperamos obter.

Como sabemos, somos seres essencialmente emocionais, e a nossa razão até que se esforça para tomar à frente nestas situações de ameaça. No entanto, muitas vezes a razão se atrasa, e quando chega, a emoção já resolveu à sua forma a questão.

Sobre isto é importante salientar que este processo é natural. Nosso mundo emocional (límbico) trabalha em ritmo de processo grandemente superior ao racional (frontal).

Há ainda um fator fundamental nesta análise. Devemos lembrar que nossa energia de agressividade e raiva é em parte geneticamente determinada, e “ocupa um lugar importante no domínio da emoção humana, que é revelar informações sobre como podemos cuidar de nós mesmos e de nossos relacionamentos.” (Stangor, 2014)

Com base nestes argumentos, hoje sabemos que não é mesmo uma tarefa simplória “controlar as emoções”. Talvez por esta razão a sabedoria popular nos mostra que é mais fácil falar do que fazer quando o assunto é nos acalmar em um momento de tensão.

Entretanto, mesmo considerando este aspecto da nossa fisiologia, a verdade é que podemos ainda nos perguntar se seria possível aprendermos a lidar com as emoções. Afinal, não é segredo que nosso estado emocional em desequilíbrio pode afetar nossas habilidades de aprendizado. Um psicólogo preparado é fundamental para prepará-lo neste processo.

Procurando alternativas:

De acordo o psicólogo Daniel Goleman, em seu livro “Inteligência Emocional”, a resposta é sim, nós podemos lidar com isso. Segundo a psicóloga Elaine Mead, na atualidade contamos com muitas estratégias para nos ajudar diante de situações em que as emoções afloram.

Vamos agora relacionar seis dicas úteis que você pode tentar da próxima vez que precisar se acalmar:

1. Respire

A respiração é uma técnica comprovadamente eficaz para reduzir a raiva e a ansiedade rapidamente. O cérebro entende a respiração cadenciada como uma mensagem de que você não está em perigo, e interrompe o ciclo de luta ou fuga e o ajuda a se acalmar. 

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2. Desafie seus pensamentos

Em situações difíceis o cérebro interpreta o pior cenário possível. Parte do que nos torna ansiosos e com raiva tem por base os nossos pensamentos irracionais. Pergunte-se: isto vai mesmo acontecer? Isto me parece racional? E volte a mente para positivo, por menor que seja. 

3. Cuide do seu corpo

Com a saúde em dia, você aumentará o autocontrole, memória e inteligência emocional. Faça uma dieta equilibrada, faça exercícios regularmente e durma bastante. Com corpo e mente em melhores condições, você poderá responder melhor às emergências.

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4. Afastar-se do problema

Especialmente em ocasiões quando surgem situações difíceis, se possível não tome decisões imediatas. Pergunte a si mesmo se o assunto é realmente urgente. Se não for, se afaste da situação por um tempo, mesmo que apenas por uma hora ou duas. Esta pausa pode ajudá-lo a processar o problema e você poderá abordar a situação de uma nova perspectiva. 

5. Visualize-se calmo

Está técnica pode ser feita em conjunto ou separadamente com o exercício da respiração. Depois de respirar fundo algumas vezes, feche os olhos e imagine-se calmo. Veja seu corpo relaxado e imagine-se trabalhando em uma situação estressante ou causadora de ansiedade, mantendo a calma e o foco.

6. Não torne seu problema maior do que ele é

Imagine que a quantidade incrível de reflexão e análises excessivas que você está fazendo com o problema talvez o esteja aumentando.

Para finalizar, queridos amigos, entendemos que apenas estas dicas não possuem o poder de realizar alterações imediatas em padrões de comportamentos já enraizados em nosso cotidiano.

Mas, certamente, podem ajudá-lo a se sentir mais habilitado para lidar com muitas situações.

Ao perceber que precisa de ajuda, não hesite em procurar o apoio de um profissional. Este passo será fundamental para você obter os resultados que deseja muito mais rapidamente. Vale a pena tentar.

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As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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