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Retrospectiva 2020

A cultura sofreu (e muito) com a pandemia do novo coronavírus

Sem festejos juninos, festivais e shows, as lives ganharam força e deram sobrevidas a um calendário tomado por cancelamentos

Retrospectiva 2020Retrospectiva 2020 - Foto: Arte Folha de Pernambuco

Atípico, estranho, excepcional, bizarro. São incontáveis as definições do que foi 2020 para todos os povos, segmentos e, claro, para a Cultura, que com o reforço de uma pandemia sem precedentes, precisou ser (re)inventada. Sem festejos juninos, festivais e shows, as lives ganharam força e deram sobrevidas a um calendário tomado por cancelamentos. Teatro e cinema seguiram o mesmo caminho das transmissões ao vivo, ao mesmo tempo em que o streaming foi o mais favorecido neste imbróglio, ganhando ainda mais protagonismo no lançamento de filmes que passaram direto para as plataformas.

Já Aldir Blanc, em memória, segue com os lampejos de luz no fim do túnel de artistas, produtores e outros tantos, dando nome a uma lei que de forma emergencial aliviou os ânimos. Por falar em Aldir... ele se somou a outras milhares de vidas subtraídas pela Covid-19. 

Entre os pouquíssimos deleites de 2020, a consagração da escritora pernambucana Cida Pedrosa e do seu “Jabuti” de Poesia e Livro do ano, além de um de nossos hors concours em afetividade, enquanto equipamento cultural: o Teatro do Parque, de volta depois de uma década fechado. Existem alentos em meio a devastações.

  • Eventos tradicionais, como o Festival de Inverno de Garanhuns e o São João de Caruaru, foram cancelados. Outros adotaram formato online, incluindo as lives. Foto - Jorge Farias/Prefeitura de Caruaru
    Eventos tradicionais, como o Festival de Inverno de Garanhuns e o São João de Caruaru, foram cancelados. Outros adotaram formato online, incluindo as lives. Foto - Jorge Farias/Prefeitura de Caruaru
  • O Carnaval do Recife (fevereiro) bateu recorde de público. A poeta Cida Pedrosa levou o Livro do Ano no Prêmio Jabuti (novembro). E o Teatro do Parque abriu suas portas após 10 anos de reforma (dezembro). Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco
    O Carnaval do Recife (fevereiro) bateu recorde de público. A poeta Cida Pedrosa levou o Livro do Ano no Prêmio Jabuti (novembro). E o Teatro do Parque abriu suas portas após 10 anos de reforma (dezembro). Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco
  • A Covid-19 levou nomes relevantes da Cultura, como Ricardo Brennand (abril). Por outras causas, ficamos sem Moraes Moreira, Vanusa, Zé do Caixão, Chadwick Boseman, Sean Connery, Rubem Fonseca e Tom Veiga (Louro José). Foto: Flávio Japa/Arquivo
    A Covid-19 levou nomes relevantes da Cultura, como Ricardo Brennand (abril). Por outras causas, ficamos sem Moraes Moreira, Vanusa, Zé do Caixão, Chadwick Boseman, Sean Connery, Rubem Fonseca e Tom Veiga (Louro José). Foto: Flávio Japa/Arquivo
  • No cinema, o calendário de estreias foi afetado. Alguns filmes foram adiados, outros ganharam lançamento por streaming, como “Mulan” (Disney+). Cinemas em drive-in voltaram em algumas cidades. Foto: Divulgação
    No cinema, o calendário de estreias foi afetado. Alguns filmes foram adiados, outros ganharam lançamento por streaming, como “Mulan” (Disney+). Cinemas em drive-in voltaram em algumas cidades. Foto: Divulgação
  • O ano foi dramático para a Cultura também no ambiente político. De Roberto Alvim a Regina Duarte, chegando ao ator Mário Frias, a troca de gestores na Secretaria de Cultura fez de 2020 um período desfavorável para o setor. Foto: Carolina Antunes/PR
    O ano foi dramático para a Cultura também no ambiente político. De Roberto Alvim a Regina Duarte, chegando ao ator Mário Frias, a troca de gestores na Secretaria de Cultura fez de 2020 um período desfavorável para o setor. Foto: Carolina Antunes/PR

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