Academia do Oscar terá 819 novos membros; cinco são brasileiros
A iniciativa em diversificar seus integrantes aconteceu após a Academia entrentar críticas em 2015 quando o movimento #OscarsSoWhite destacou a falta de atores e atrizes negros indicados para os principais prêmios da indústria do Cinema
A organização responsável pela premiação do Oscar anunciou, na terça-feira (30), que havia convidado 819 novos membros, e que assim já excedeu uma meta estabelecida há quatro anos para diversificar o grupo até 2020. Entre os recém-chegados, cinco brasileiros: Otto Guerra, Cristina Amaral, Mariana Oliva, Marcos Waltenberg e Tiago Pavan.
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Outra novidade foi a inclusão de diversos astros do drama sul-coreano “Parasita”. O grupo inclui os atores Jang Hye-Jin, Jo Yeo-Jeong, Lee Jung-Eun e Park So-Dam, além do editor do filme, seu designer de figurino e outros membros da equipe. O diretor do longa, Bong Joon-ho, e o ator Song Kang-ho foram convidados em 2015.
Em fevereiro, “Parasita” se tornou o primeiro filme de língua estrangeira a vencer o prêmio de melhor filme.
Entre outros novos membros de 68 países estão os atores Awkwafina, Ana de Armas, Cynthia Erivo, Niecy Nash, Florence Pugh e John David Washington, além da diretora e roteirista Lulu Wang.
A iniciativa em diversificar seus integrantes aconteceu após a Academia entrentar críticas em 2015 quando o movimento #OscarsSoWhite destacou a falta de atores e atrizes negros indicados para os principais prêmios da indústria do Cinema.
Com a nova lista, 33% dos mais de 9.000 membros da Academia são mulheres, e 19% fazem parte de comunidades raciais ou étnicas que eram sub-representadas, afirmou a organização.