'Acredito que foi um milagre', diz Juliette sobre aneurisma que 'sumiu'
No 'Conversa com Bial', ex-BBB contou detalhes sobre diagnóstico que recebeu no ano passado
O programa “Conversa com Bial” exibiu, na madrugada desta quarta-feira (9), uma entrevista com Juliette Freire. Durante a conversa com o jornalista Pedro Bial, a vencedora do “BBB 21” revelou detalhes sobre seu diagnóstico de aneurisma, que recebeu em agosto do ano passado.
Segundo a paraibana, a descoberta veio quando ela levou a mãe para fazer uma cirurgia. "Quando cheguei lá, a doutora disse: ‘Vamos fazer um check-up’. Passei uma hora dentro da máquina, recebendo contraste na veia. Quando saio, a médica já tinha reunido uma equipe de neurologistas", contou.
A cantora, que está com seus primeiros shows agendados, soube que tinha uma aneurisma no mesmo lugar que sua irmã, que faleceu aos 17 anos, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). A mãe de Juliette também sofreu um AVC, em 2019.
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"Foi em agosto. Quando lancei meu EP, todo mundo festejando e eu engolindo a dor de saber que tinha o mesmo problema que minha mãe e minha irmã", disse. Apesar do diagnóstico, Juliette chegou a recusar o tratamento. “Passei três meses sem querer saber disso, fingindo que nem tinha acontecido, que eu estava bem", relembrou.
Segundo a ex-BBB, o que mudou sua decisão foi a notícia do acidente que tirou a vida da cantora Marília Mendonça, em novembro. “Eu estava na cama com meus amigos, e eles falando: 'Vai fazer, Juliette'. Senti algo muito forte. A gente olhou o celular e foi no dia que a Marília Mendonça morreu. Aí todo mundo ficou chorando e disse assim: 'Vamos fazer isso'. É muito ruim perder alguém assim”, apontou.
“Chegando em São Paulo, o médico falou: 'A gente não tem dúvida, é um aneurisma. A gente só quer saber o meio para tratá-lo. Vai fazer o cateterismo, vê a dimensão. Coloca a prótese ou fecha, e faz a cirurgia aberta ou não faz nada se for inoperável", completou.
Após se despedir dos amigos Juliette encarou a cirurgia, escondendo o diagnóstico da mãe. “Aí acordo e o médico diz: 'Não tinha aneurisma. Todos tinham certeza, eu já estava escolhendo o tamanho da sua prótese’. É uma formação atípica, que raríssimas pessoas têm”, relatou. “Eu acredito que foi um milagre, porque minha vida é isso. Vivo de milagres", afirmou.
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