RIO DE JANEIRO

Advogado de Bruno de Luca afirma que ator não pode ser acusado por omissão de socorro a Kayky Brito

Kayky foi atropelado por um motorista de aplicativo na madrugada do último dia 2 de setembro, na orla da praia da Barra da Tijuca

Bruno de Luca ser acusado por omissão de socorro a Kayky BritoBruno de Luca ser acusado por omissão de socorro a Kayky Brito - Foto: Reprodução/Instagram

O advogado do ator Bruno de Luca nega que o cliente pode ser acusado por omissão de socorro no caso do atropelamento do também ator Kayky Brito.

Kayky foi atropelado por um motorista de aplicativo na madrugada do último dia 2 de setembro, na orla da praia da Barra da Tijuca.

Momentos antes do acidente, ele estava em um quiosque com amigos, entre eles o ator Bruno de Luca, que não foi visto auxiliando o amigo após o atropelamento em nenhuma das imagens divulgadas.

"Em momento algum Bruno de Luca pode ser acusado de omissão de socorro, já que várias pessoas já estavam prestando o auxílio necessário, inclusive chamando os bombeiros. Bruno prestou todos os esclarecimentos, não por outra razão concluiu-se pela inexistência de qualquer ato impróprio", diz o advogado Rodrigo Brocchi, em comunicado enviado ao Estadão.

A manifestação de Brocchi ocorreu após o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), solicitar a autuação de Bruno de Luca por omissão de socorro.

"O senhor Bruno não adotou qualquer providência no sentido de socorrer a pessoa que havia sido atropelada, tendo declarado que nem mesmo sabia ser seu amigo, omitiu-se em adotar qualquer providência em buscar socorro, nem mesmo chamar autoridade pública, bombeiros ou qualquer providência, limitou-se a ir embora com total descaso pelo resultado final do acidente que presenciou", justifica o promotor.

Kayky Brito sofreu politrauma corporal e traumatismo craniano, ficou 27 dias internado no Hospital Copa D'Or e recebeu alta médica no último dia 29 de setembro.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que o motorista envolvido no acidente dirigia a 48 km/h no momento da colisão, velocidade abaixo da máxima permitida na via, de 70 km/h, e pediu o arquivamento do processo. 

O Ministério Público do Rio de Janeiro quer que Kayky Brito seja notificado para decidir se deseja ou não registrar queixa formal contra o motorista por lesão corporal culposa

O Ministério Público também solicitou informações ao Hospital Miguel Couto sobre o estado de saúde de Kayky e a verificação do vínculo empregatício de Diones Coelho da Silva com a empresa de transporte por aplicativo Uber.

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