Novelas

'Além da Ilusão': nova novela das seis promete encantamento

A trama se desenvolve em duas fases

Rafael Vitti e Larissa ManoelaRafael Vitti e Larissa Manoela - Foto: João Cotta/Globo

Uma trama de época recheada de amor e encanto. É isso o que “Além da Ilusão”, nova novela da Globo na faixa das seis, promete ser. Com estreia prevista para hoje, substituindo “Nos Tempos do Imperador”, a obra traz Rafael Vitti e Larissa Manoela como protagonistas de uma história que envolve mágica, romance proibido e acertos de contas com o passado.

Primeiro trabalho solo da autora Alessandra Poggi, o folhetim acompanha as desventuras do mágico Davi. Em Poços de Caldas, Minas Gerais, ele se apaixona por Elisa, mas esse sentimento não é aceito pelo pai da moça, o poderoso juiz Matias Tapajós (Antonio Calloni). A relação é interrompida por uma tragédia, quando a jovem é assassinada e seu namorado termina sendo preso injustamente pelo crime.

“É um amor à primeira vista, uma coisa que a gente pouco vê na nossa geração. Mas é algo que queremos resgatar e esperamos que as pessoas se identifiquem com esse amor verdadeiro, que é uma coisa que pulsa, que falta o ar e causa borboletas no estômago”, apontou Larissa Manoela, durante entrevista coletiva virtual. Vitti destacou a sinergia estabelecida com a colega de cena na criação do casal. “Na preparação, a gente buscou muito essa conexão que existe entre os personagens. A Lari é uma parceira excepcional, super aberta, e foi uma grata surpresa”, elogiou.

A trama se desenvolve em duas fases. Dez anos após a morte da amada, Davi consegue fugir da prisão. Ao assumir a identidade de um homem morto, seu caminho novamente cruza com os dos familiares de Elisa, que agora vive em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e comanda uma fábrica de tecelagem. Para a sua surpresa, a filha mais nova da família, Isadora, se tornou uma mulher e é fisicamente idêntica à irmã mais velha. Um encantamento nasce entre os dois, mas ela está noiva do ambicioso Joaquim (Danilo Mesquita).

Larissa Manoela conta que uma das coisas que a ajudou a dar personalidades distintas às duas personagens foi a convivência com Sofia Budke, que interpretou Isadora ainda criança. “Acabei me inspirando muito nessa pequena para poder dar continuidade à história que ela começou a contar. Falamos de uma menina que cresceu com a dor de ter perdido a irmã, o que a deixou um pouco fragilizada e, ao mesmo tempo, muito focada nos seus objetivos”, contou.

Ambientada entre as décadas de 1930 e 1940, a novela retrata um contexto de industrialização do País. Com a ajuda do sócio Eugênio (Marcello Novaes), a mãe de Elisa e Isadora, Violeta (Malu Galli), transforma as terras do antigo engenho da família em uma fábrica. “É um período muito rico da nossa história, com o fim da Era Vargas, o início da democratização, os movimentos feministas ganhando força e, internacionalmente, a Segunda Guerra Mundial. Usamos todo esse universo como pano de fundo, para ajudar a contar as histórias. Não é a intenção fazer nenhum documentário de época”, explicou Alessandra Poggi.

Luiz Henrique Rios, diretor artístico da obra, classifica o folhetim como uma fábula temporal. “Fomos buscar uma interpretação moderna do passado, com uma linguagem mais contemporânea, mas dentro de uma estrutura narrativa que tem esse desejo de ser novela. Usamos o tempo para poder falar de agora, fazendo com que o público possa viajar por um lugar com menos crítica e mais entrega. A busca é por encantamento, envolvimento e proximidade”, observou.

A abordagem do ilusionismo é um dos elementos que traz ludicidade à dramaturgia. Na hora de realizar os truques de mágica, Rafael Vitti dispensou os efeitos visuais. O ator já se interessava por essa arte desde que participou do quadro “Truque Vip”, no antigo “Domingão do Faustão”, em 2016. Para dar conta do novo desafio, contou com a ajuda de especialistas e treinou os truques em casa, ao longo de três meses, todos os dias.

O principal professor de Vitti durante a preparação foi o ilusionista pernambucano Rapha Santacruz, com quem teve aulas remotas. “Ele me ensinou não só os truques, mas também a essência do que é o mágico. Isso foi crucial para me sentir seguro, porque é uma arte complexa e tem de praticar muito para ficar crível”, revelou o artista, que também pediu ajuda ao mágico e ator Gabriel Montenegro.

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