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SAÚDE MENTAL

Alice Braga sobre crises de ansiedade e bloqueio profissional: "Travei. Achava que não era boa"

Em entrevista ao videocast 'Conversa vai, conversa vem', atriz revela os recursos aos quais recorreu para combater sensação de pânico que a manteve longe do set por um ano: 'Terapia e exercício'

Atriz Alice BragaAtriz Alice Braga - Foto: Reprodução/Instagram

Alice Braga ficou longe dos sets de filmagem por um ano. A insegurança de achar que não daria conta de um trabalho paralisou a atriz, que sentia pânico só de pensar em pisar num estúdio. A atriz falou sobre crises de ansiedade e auto cobrança à jornalista Maria Fortuna, durante entrevista ao videocast "Conversa vai conversa vem".

"Tive um brake de um ano e meio em que não consegui fazer um teste. Travei. De tão dura comigo mesma. Por me questionar, me julgar, achar que eu não ia dar conta, que não era boa suficiente, tentar caber num lugar que, talvez, não fosse o meu", disse ela. "Hoje, olho para trás e penso que aquilo me formou para fazer outras coisas. Assim é a vida, a gente aceitar e não se paralisar com isso".

A artista revelou os recursos aos quais recorreu para lutar contra o pânico que a manteve longe do set por um ano:

"Terapia e exercício", cravou. "Outra coisa que me tirou do bloqueio foi entender quais são nossas faíscas para caminhos auto depressivos, de baixa autoestima. Percebi que tenho ansiedade, então, se não cuido do meu sono, da minha alimentação e do esporte, começo a ficar um pouco cabeçuda".

"Cabeçuda é tipo pânico?", quis saber a jornalista.

"Isso. Esse um ano e meio sem trabalhar foi totalmente pânico. Eu não conseguia entrar numa sala de teste. [...]. A gente vive numa sociedade que está o tempo inteiro se comparando".

Rodar a série "Matéria escura" (disponível na Apple TV), em que vive uma psiquiatra que se depara com outra versão de sua vida, também ajudou a atriz nesse processo de autoconhecimento.

"A série fala de escolhas e arrependimentos. Coloca o protagonista, o mesmo ser humano, em versões diferentes da vida dele: um focou na carreira; o outro, na família. Não tem certo e errado, são escolhas da vida", explica.

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