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Alopecia: entenda a condição de Maiara, da dupla com Maraísa, que causa a queda de cabelos

Cantora sertaneja usou suas redes sociais para falar que está em tratamento

MaiaraMaiara - Foto: reprodução/Instagram

A cantora Maiara, da dupla com Maraísa, usou suas redes sociais para anunciar que, assim como sua irmã, foi diagnosticada com alopecia e está em tratamento contra a condição dermatológica causada por uma interrupção no ciclo de crescimento do cabelo, provocando a queda. Essa perda dos fios pode ser transitória ou definitiva.

Um dos tipos mais comuns de alopecia é a areata, que é uma doença autoimune — quando as células atacam o próprio organismo. Ela atinge aproximadamente 2% da população mundial em diferentes níveis — pode afetar desde pequenas áreas do couro cabeludo ou da barba, por meio de lesões circulares, ou até causar a completa ausência dos fios em todo o corpo.

O surgimento de falhas circulares em áreas de pele normalmente com pelos podem ser sintomas iniciais e é preciso investigar se a condição não está associada a outra tipo de doença.

No vídeo publicado nas redes sociais, Maiara afirma que está em tratamento e faz aplicação de vitamina, exames e coloca megahair para dar volume ao cabelo. “Cuidar do cabelo é cuidar da autoestima”, disse a cantora.

A alopecia pode ser causada por influências genéticas, processos inflamatórios locais ou doenças sistêmicas. Embora o estresse não seja a causa do aparecimento do problema, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) explica que "fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro".

Outro tipo comum da alopecia é a androgenética, que também é autoimune e causa o afinamento progressivo dos fios. Ela é mais recorrente entre os homens, cujas áreas mais atingidas são a coroa e a região frontal (entradas).

Já as mulheres — estima-se que 5% tenham alopecia androgenética — sofrem com sintomas, que costumam ser mais discretos, como perda capilar na região central do couro cabeludo. No caso delas, os períodos de queda intensa podem ter relação com irregularidade menstrual, acne ou obesidade.

O quadro não é contagioso e não apresenta riscos à saúde, além da perda capilar em si. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), casos de perda total dos fios no corpo em razão da alopecia são uma minoria: cerca de 5%.

Como a causa exata da doença ainda não é conhecida, não há cura nem é possível preveni-la completamente. Mas o tratamento correto ajuda a mantê-la sob controle, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Controlar o estresse também é um aliado para evitar crises agudas de queda.

Por se tratar de uma doença autoimune, não existe um tratamento considerado definitivo para evitar a perda capilar. Dessa forma, é provável que o paciente precise de acompanhamento constante e enfrente períodos de perda capilar intensa e outros de estabilidade.

Medicamentos tópicos e bloqueadores hormonais, por meio de medicamentos orais, podem ser alternativas para estacionar o processo de queda capilar e recuperar parte dos fios perdidos.

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