Após aparição no Grammy, Céline Dion lança documentário: "Não quero deixar que a doença me defina"
Cantora canadense de 55 anos enfrenta, desde 2022, doença neurológica rara que afeta movimento dos músculos: 'Grande desafio para mim'
Céline Dion chamou atenção do público ao surgir no palco do Grammy, na noite do último domingo (4), para entregar o troféu da principal categoria da noite, a de álbum do ano, vencida por Taylor Swift (com "Midnights").
A cantora canadense de 55 anos — que recentemente foi diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), doença rara que afeta o movimento dos músculos — pretende lançar luz sobre o assunto, por meio de um documentário, para "quebrar tabus" relacionados a essa condição.
Produção dirigida por Irene Taylor — cineasta indicada ao Oscar, em 2009, pelo curta-metragem "The final inch" —, "I am Céline Dion" acompanha as vivências da artista desde que ela descobriu que precisaria conviver com a doença rara, em 2022. "Estes últimos anos têm sido um grande desafio para mim: a jornada, desde a descoberta de minha condição, até aprender como conviver com ela e administrá-la. Mas não quero deixar que a doença me defina", escreveu ela, por meio de uma publicação no Instagram.
A intenção é "quebrar tabus" relacionados a doença, como a própria sugere. Ela ressalta que está buscando maneiras para retornar ao trabalho, lentamente. A condição, caracterizada por rigidez nos músculos e espasmos dolorosos, precisa ser tratada com o uso de medicamentos prescritos por especialistas. A transfusão de plasma e o uso de anticorpo monoclonal anti-CD20 (rituximab) podem ser indicados para o tratamento e tem bons resultados.
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"À medida que o caminho para retomar minha carreira artística continua, percebi o quanto senti falta de poder ver meus fãs. Durante esta ausência, decidi que queria documentar esta parte da minha vida, para tentar aumentar a consciência sobre esta condição pouco conhecida e para ajudar outras pessoas que partilham este diagnóstico", acrescenta a artista.