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Após atos golpistas, Regina Duarte pede calma, e Gabriela Duarte se opõe à mãe: "Não me representa"

Atrizes mantém opiniões contrárias sobre ação terrorista promovida por bolsonaristas radicais em Brasília, no último domingo

Presidente da República Jair Bolsonaro durante encontro com Regina em 2020 Presidente da República Jair Bolsonaro durante encontro com Regina em 2020  - Foto: Carolina Antunes /PR

Regina Duarte e Gabriela Duarte usaram as redes sociais para manifestar opiniões opostas a respeito dos atos golpistas realizados por bolsonaristas radicais em Brasília, no último domingo (8). Na última segunda-feira (9), Regina — que foi secretária de Cultura, por dois meses e meio, no governo Bolsonaro — pediu "calma" aos seguidores do Instagram. A filha da artista, também atriz, condenou as ações dos terroristas: "Vandalismo não me representa", ela afirmou, por meio do Instagram.

"Acalmem-se. Ele pode ter parecido maluco, mas sempre lutou pelas quatro linhas. A Constituição o deterá. Sempre", postou Regina, ao compartilhar um vídeo de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro em Orlando, nos EUA, onde ele se encontra desde o fim de 2022, quando deixou o país para não cumprir o ritual de passagem da faixa presidencial para Lula. "Se continuar desse jeito, Bolsonaro vai acabar sendo presidente dos EUA, e a gente que perde", escreveu Regina, no mesmo post.

O rastro de destruição deixado por terroristas nas instalações do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, provocou danos irreparáveis em obras de arte e patrimônios históricos de altíssimo valor. Os bolsonaristas radicais se opõem ao resultado das eleições. A ação culminou em 1.500 prisões, e a Polícia Federal investiga os financiadores do movimento golpista.

Gabriela Duarte, filha de Regina, manifestou repúdio às ações terroristas. "Vandalismo e ignorância são inimigos da liberdade", ela escreveu, em publicação no Instagram. Em 2021, após a polêmica passagem de sua mãe à frente da Secretaria Especial de Cultura do governo Bolsonaro, Gabriela ressaltou que ambas "não são a mesma pessoa" e que nunca desejou "apedrejar a mãe em praça pública".

Na última segunda-feira (9), também por meio do Instagram, Gabriela voltou a condenar os atos terroristas em Brasília. "Sem ordem não há progresso. E nem país. Vandalismo, não!", ela escreveu, por meio dos Stories. "Quem vandaliza não me representa", afirmou, em outro post, acrescentando: "Insegurança. Medo. Ódio. Preconceito. Terrorismo. Criminalidade. País dividido e saqueado. Enganadores e enganados. Resetem o sistema".

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