BBB 22

Após 'BBB', Pedro Scooby vai vender NFTs e fazer viagens e festas com fãs; entenda

Surfista lança coleção com ativos em criptomoedas que darão, aos compradores, regalias diversas; valores, ainda não divulgados, devem ser altos

Pedro ScoobyPedro Scooby - Foto: Reprodução/Twitter

Pedro Scooby ingressará no universo de NFTs após sua participação no "Big Brother Brasil 22", que tem o fim marcado para o dia 26 de abril.

O surfista lançará uma coleção de ativos digitais que darão direito a diversas regalias aos compradores, como entrada permanente em festas e eventos organizados por ele, acesso a conversas por videoconferência e viagens com a sua companhia.

Está aí um mercado em expansão, e que tem movimentado milhões de dólares mundo afora ao aproximar fãs e ídolos. Até o fim de abril, por meio da plataforma Idol-NFT, Scooby colocará 30 mil ativos digitais à venda. Os valores de cada NFT variam de acordo com o benefício oferecido.

Mas nenhum deles deve sair barato, levando-se em conta que 1 ether (segunda maior criptomoeda do mundo em valor de mercado) custa o equivalente a cerca de R$ 14 mil reais.

O NFT mais caro vendido por Scooby, ainda sem preço definido, oferecerá uma viagem de cinco diárias "em um paraíso no litoral brasileiro" com a presença do surfista, além de mais três convidados, e todas as despesas inclusas no pacote. Serão 20 ativos digitais desse tipo à venda.

A regalia inclui, como descrito no anúncio, "interação com a celebridade durante o dia todo em almoços, jantares e festas noturnas".

Outras opções mais em conta oferecem benefícios como "presença 100% garantida em eventos e festas privadas organizadas por Pedro Scooby"; brindes exclusivos assinados pela celebridade; e encontros on-line, por videoconferência, com o surfista. Todos os NFTs podem ser revendidos posteriormente — apenas o primeiro comprador dos ativos receberá, de modo vitalício, um royalty de 1% sempre que o NFT trocar de mãos.

Sigla para "tokens não fungíveis", NFTs (non-fungible token, em inglês) são peças virtuais únicas autenticadas digitalmente.

Isso quer dizer que artigos não palpáveis, como obras de arte eletrônicas, vídeos, músicas, GIFs, memes, tuítes, personagens de games e até mesmo o tempo de celebridades podem ser comercializados como propriedades insubstituíveis, algo garantido por meio de um sistema criptografado chamado blockchain.

Especialistas afirmam que a nova tecnologia, movida a criptomoedas, é um papel em branco aberto a possibilidades infinitas.

De 2017 pra cá, muita coisa tem sido vendida e revendida neste formato. Houve quem comprasse bizarrices como o código genético de um cientista americano e uma escultura invisível, idealizada por um artista plástico italiano, representada pela fotografia de um chão vazio.

Uma das coleções em NFT mais famosas no mundo, o Bored Ape Yacht Club disponibiliza aos compradores figurinhas digitais de macacos. O cantor canadense Justin Bieber, de 27 anos, desembolsou US$ 1,29 milhão, o equivalente a R$ 6,9 milhões, para se apropriar de um dos bichos.

Neymar adquiriu a figura de outros dois animais pelo valor equivalente a R$ 6,2 milhões. O motivo? Quem coleciona os bichinhos digitais — gente como o apresentador Jimmy Fallon, os rappers Eminem, Snoop Dogg e Post Malone, a socialite Paris Hilton e a tenista Serena Williams — integra um seleto clube com acesso a eventos exclusivos.

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