Após declarações antissemitas de Kanye West, Kim Kardashian manifesta apoio à comunidade judaica
A influenciadora repudia os ataques antissemitas direcionados à comunidade e impulsionados pela posição de seu ex-marido
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A empresária Kim Kardashian, manifestou apoio à comunidade judaica nas redes sociais nesta segunda-feira (24). A declaração ocorre no contexto de indignação dos internautas após as declarações antissemitas feitas por seu ex-marido, o rapper Kanye West.
O cantor chegou a ter as contas do Twitter e Instagram bloqueadas e a perder patrocínios milionários.
Os conteúdos publicados por Kanye nas redes sociais foram deletados por violar as políticas das plataformas. O rapper de 45 anos chegou a compartilhar no Instagram uma suposta troca de mensagens com o produtor musical Sean 'Diddy' Combs. Nelas, Kanye o acusava de ser "controlado" por judeus.
A alegação foi reiterada no Twitter, onde o artista deu a entender que os judeus seriam uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. Já na postagem de Kim, a influenciadora repudia os ataques antissemitas direcionados à comunidade e impulsionados pela posição de seu ex-marido.
No último sábado, por exemplo, um grupo antissemita estendeu, em Los Angeles, uma faixa escrita "Kanye está certo sobre judeus". No Twitter, ela escreveu: "o discurso de ódio nunca é aceitável ou desculpável. Estou junto com a comunidade judaica e peço que a violência terrível e a retórica odiosa contra eles cheguem ao fim imediato".
Rapper comprou rede social
Após ter as contas bloqueadas nas redes, Kanye West anunciou que está comprando o serviço de mídia social Parler, que é popular entre o público conservador e atraiu apoiadores do ex-presidente Donald Trump.
"Em um mundo onde as opiniões conservadoras são consideradas controversas, temos que nos certificar de que temos o direito de nos expressar livremente", disse o rapper em comunicado divulgado pela Parlement Technologies.