anticoncepcional

Após trocar 3 vezes de DIU, Jojo Todynho quer usar pela 1ª vez implante: veja as diferenças

Chamado de Implanon, ele geralmente é escolhido por mulheres que não conseguem se adaptar aos métodos tradicionais

O implanon é um implante contraceptivo, um chip em forma de um bastãoO implanon é um implante contraceptivo, um chip em forma de um bastão - Foto: Reprodução

A apresentadora e influenciadora Jojo Todynho usou suas redes sociais para revelar que está incomodada com seu DIU novamente. Já é a terceira vez que ela precisará remover o dispositivo intrauterino. O método contraceptivo em forma de T colocado no útero da mulher para prevenir gravidez é um dos mais utilizados hoje.

“Não funciona o DIU de jeito nenhum comigo. Já é a terceira vez que eu preciso mexer nele. Vou tentar agora o implanon”, revelou Todynho pela ferramenta dos stories de seu Instagram.

Em julho do ano passado, a apresentadora resolveu colocar o DIU novamente porque queria adiar os planos de gravidez. Segundo ela, estava em um período muito bom de trabalho e não poderia parar naquele momento para realizar seu sonho de ter um bebê.

Implanon
O implanon é um implante contraceptivo, um chip em forma de um bastão, com cerca de 4 centímetros de comprimento e 2 milímetros de diâmetro, inserido no antebraço da mulher para liberar continuamente na corrente sanguínea um hormônio derivado da progesterona – o etonogestrel. Ele inibe a ovulação, além de alterar o muco cervical, impedindo a passagem dos espermatozoides. Trata-se de um método contraceptivo reversível de ação prolongada.

Segundo o fabricante e a própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o implante anticoncepcional é capaz de proteger a mulher de gravidez indesejada pelo período de até 3 anos, de acordo com as condições clínicas da paciente.

O implanon também é muito indicado para mulheres que, como Jojo Todynho, não se adaptaram ao DIU e possuem muitas cólicas. Especialistas afirmam que mulheres que tenham restrição ao estrogênio (hormônio presente em algumas pílulas anticoncepcionais) e com endometriose, ou que desejam reduzir o fluxo menstrual, também é uma ótima opção.

Porém, ele não é indicado para um grupo de mulheres que tenham:

Presença ou histórico de doenças hepáticas graves, como tumor — benigno ou maligno;

Presença ou suspeita de sensibilidade a esteroide sexual;

Sangramento vaginal não diagnosticado;

Hipersensibilidade ao etonogestrel ou a qualquer componente da fórmula.

Para colocá-lo, os médicos pedem que a paciente esteja no período menstrual. Quando aplicado em lactantes, é necessário terminar o puerpério, ou seja, período de 60 dias após a gravidez. É é preciso descartar qualquer hipótese de gravidez para a inserção.

DIU
O DIU consiste em um dispositivo intrauterino pequeno e flexível inserido pelo médico no interior da cavidade uterina. Assim como o Implanon, é um método anticoncepcional de longo prazo e reversível.

O dispositivo conta com diferentes tipos: o DIU não hormonal, também conhecido como DIU de cobre, e o DIU Mirena, que contém um hormônio derivado da progesterona (levonorgestrel). A eficácia do DIU de cobre é de 99,2% a 99,4%, e esse índice sobe para 99,8% no DIU hormonal.

O DIU também é um método mais eficaz que a pílula anticoncepcional. Acontece que a eficácia da pílula depende do seu uso correto: todas as pílulas devem ser tomadas no mesmo horário, e nenhuma pode ser esquecida. Se um destes erros acontecer, a eficácia deste método cai de 99,7% para até 91%.

Implanon X DIU
O Implanon pode ser utilizado por mulheres de qualquer idade, mas geralmente é escolhido por aquelas que não conseguiram se adaptar aos métodos tradicionais como a pílula ou o próprio DIU.

Uma diferença deste implante para o DIU é que ele impede a menstruação, e consequentemente o fluxo menstrual, diminuindo cólicas e desconfortos nas mulheres. O DIU de cobre, por não possuir hormônios, não diminui o fluxo menstrual e não interfere na libido, contudo pode provocar ciclos menstruais mais longos e intensos. E, consequentemente, aumentar os casos de cólicas.

O DIU também não possui efeitos colaterais, enquanto o Implanon pode apresentar alguns como: um ligeiro aumento de peso, pele oleosa, acne, aparecimento de manchas na pele, dores de cabeça, alteração de humor e diminuição da libido. Porém, todos podem são passíveis de tratamento com o médico de confiança da mulher e que estará a acompanhando durante o tratamento.

O uso do DIU hormonal ainda pode causar dores nas mamas, agravar casos de acne e aumentar levemente o peso da mulher.

Tanto o Implanon, quanto o DIU, não afetam a parte hepática e gástrica do organismo, como algumas pílulas orais que causam vômito e enjoo.

É importante ressaltar, porém, que a escolha entre os dois métodos anticoncepcionais deve ser feito juntamente com o médico. Afinal, é preciso entender o que o corpo da mulher precisa e a rotina de cada uma para avaliar a melhor opção e o tratamento mais indicado. Tanto o Implanon quanto o DIU são seguros, eficazes e com baixa manutenção. Por isso, estão entre os melhores métodos contraceptivos.

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