BRUCE WILLIS

Bruce Willis é diagnosticado com demência, um ano após saber que tinha quadro de afasia

Em relato via Instagram, esposa do ator falou sobre o novo diagnóstico de Bruce

Nesta foto de arquivo tirada em 15 de janeiro de 2019, o ator Bruce Willis participa da estreia de Nesta foto de arquivo tirada em 15 de janeiro de 2019, o ator Bruce Willis participa da estreia de  - Foto: Angela Weiss / AFP

A família do ator Bruce Willis publicou um relato nas redes sociais afirmando que após um ano de receber o diagnóstico de afasia, o artista viu seu quadro piorar e progredir para uma condição maior e mais grave, chamada de demência frontotemporal.

"Desde que anunciamos o diagnóstico de afasia recebido por Bruce em 2022, sua condição progrediu e agora temos um diagnóstico mais específico: demência frontotemporal (conhecida como FTD). Infelizmente, a dificuldade de comunicação é apenas um dos sintomas da doença de Bruce enfrenta. Por mais que seja doloroso, é um alívio ter finalmente um diagnóstico claro", afirmou a esposa do astro, Emma Heming Willis.

O que é a demência frontotemporal?
A demência frontotemporal, ou DFT, é um conjunto de distúrbios que atingem partes específicas do cérebro, chamados de lobos frontais. Esses distúrbios cerebrais provocam alterações de personalidade, de comportamento e levam à dificuldade de compreender e de produzir a fala.

 

Este tipo de demência é um dos principais tipos de doenças neurodegenerativas, ou seja, piora com o passar do tempo, e acontece principalmente em pessoas a partir dos 45 anos. Não se sabe a causa especifica dela, mas acredita-se que ela esteja relacionada a modificações genéticas transmitidas de pais para filhos.

Sintomas
Geralmente, a própria família do paciente é quem observa os primeiros sinais e sintomas da doença, pois eles surgem de modo sorrateiro e vão ficando piores e mais intensos no decorrer dos anos.

Eles podem incluir mudanças comportamentais, ou seja, mudanças de personalidade, como uma maior impulsividade, a pessoa pode ficar agressiva, compulsões, perda de inibição, irritabilidade e falta de interesse nas pessoas.

Também pode ter uma dificuldade na linguagem, tanto para falar quanto para escrever. Ela começa a apresentar problemas para compreender o que falam, esquecimento do significado das palavras, dificuldade para reconhecer rostos e, nos casos mais graves, perda total da capacidade de articular as palavras.

O outro tipo, dependendo da demência, o paciente também pode apresentar dificuldades motoras, como por exemplo o surgimento de tremores, dificuldade para engolir, andar, sem controle para fazer coisas cotidianas, como andar, esticar as pernas, os braços, urinar e até ter espasmos musculares.

Tratamento
No menor dos sintomas é necessário consultar um neurologista para fazer uma avaliação clínica mais exata da condição. Exames como testes neuropsicológicos, hemograma completo e até mesmo exames de imagens podem indicar a presença da demência frontotemporal.

É importante ressaltar que não há cura para este tipo de doença e tende a evoluir com o passar dos anos. Os especialistas podem prescrever remédios que reduzem os sintomas e melhoram a qualidade de vida do paciente.

 

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