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Música

Até Roberto Carlos se rendeu a "Evidências"; ouça a versão do 'Rei' ao hino da MPB

Regravação foi lançada por Roberto Carlos nesta segunda (10) e integra trilha da nova novela da Globo

Roberto Carlos, cantorRoberto Carlos, cantor - Foto: Reprodução/Instagram

É como dizem por aí... Quem nunca, sequer, cantarolou o refrão de “Evidências”, hino da Música Popular Brasileira (MPB), está morto por dentro. 

Se você que lê estas linhas nunca o fez, junte-se a uma maioria absoluta de artistas e de anônimos que seguem fazendo da composição de José Augusto e Paulo Sérgio Valle, uma unanimidade do repertório nacional e que traz para o acervo de intérpretes nada menos do que o ‘Rei’ Roberto Carlos.

 

Em versão legitimada pelo romantismo que lhe é peculiar, a nova versão de “Evidências” foi lançada por Roberto Carlos nesta segunda-feira (10), data em que também rolou a estreia da nova novela das 21h da Globo, “Travessia”, escrita por Gloria Perez.

Trilha dos personagens vividos por Lucy Alves, Chay Suede e Rômulo Estrela, trio principal da trama, a releitura deve ganhar as ‘paradas de sucesso’ das plataformas digitais pelos próximos dias, ora pela nova voz que lhe dá coro, ora pela letra seguir como um arroubo - aliás, desde os anos de 1990, nas vozes da dupla Chitãozinho & Xororó.

Chitãozinho e Xororó, cantoresChitãozinho & Xororó

Mas coube ao compositor pernambucano Leonardo Sullivan dar o ‘start’ da música no álbum “Veneno, Mel e Sabor” (1989, Continental).

“Evidências” foi a faixa de abertura do disco e... parou ali. Ao menos com Sullivan, já que pouco tempo depois os irmãos da música sertaneja se apossaram (e com propriedade) levaram a canção ao topo das mais reproduzidas no Brasil e quiçá, do mundo afora, já que também existem versões em espanhol, francês e italiano.

Versão "a la" Roberto Carlos
Dessa vez o Rei se rendeu à composição sem fazer grandes alterações. A versão dada por ele a "Evidências" carrega o Roberto Carlos alinhado aos acordes, clássico, romântico e relembrando o estilo de outrora.

Exceto por um detalhe em um trecho da letra original, já que ao invés do "Faço tipo, falo coisas que eu não sou", Roberto vem com "E as vezes digo coisas por dizer", não há nada de novo na releitura e nem precisava que houvesse - embora a intensidade com que é conclamada mereça mais apelação e isso o 'Rei' não faz, ao contrário, a entonação dada por ele a uma letra que traz um trecho como "Mas a verdade é que sou louco por você", a depender do momento de vida de quem a escuta, precisa ser cantada com bem mais ênfase.


 

 

 

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