Ator sul-coreano Yoo Ah-in testa positivo para uso de maconha
Consumo de drogas é crime na Coreia do Sul e pode dar até cinco anos de prisão ou multa de R$ 207,6 mil
Investigado por uso do anestésico propofol, o ator sul-coreano Yoo Ah-in, conhecido pelos K-dramas "Chicago Typewriter" (2017) e "Profecia do Inferno" (2021), acabou testando positivo para consumo de maconha. A informação foi revelada pela agência de notícias Hankook Ilbo nesta sexta-feira (10).
A descoberta foi feita pelo Serviço Nacional Forense da Coreia do Sul através de um teste de urina, que identificou a substância Tetrahidrocanabinol (THC), componente da cannabis. O mesmo exame, contudo, não indicou uso de propofol. Os investigadores também recolheram amostras de cabelo, mas o resultado desta análise deve sair após um pouco mais de dez dias.
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A legislação sul-coreana proíbe o uso de drogas, incluindo maconha. Usuários de substâncias entorpecentes ilegais podem ser condenados a até 5 anos de prisão ou pagamento de multa de 50 milhões de wones (R$ 207,6 mil, na cotação atual).
Portanto, Uhm Hong-sik — nome civil de Yoo Ah-in — continua sendo alvo de investigação da Agência de Polícia Metropolitana de Seul.
O caso começou no início desta semana, quando policiais ligaram para o ator para interrogá-lo sobre o uso de propofol para fins não médicos, o que configura como violação da Lei de Controle de Narcóticos no país. Ah-in, de 36 anos, foi ouvido pelos agentes na segunda-feira, dia 6.
Diante da investigação, Ah-in foi impedido de sair da Coreia do Sul. Recentemente, ele esteve nos EUA e voltou a seu país no domingo.
Segundo a empresa United Arts Agency, agência que administra a carreira do artista, Ah-in "tem cooperado ativamente com a investigação policial e planeja abordar questões problemáticas".
De acordo com a agência de notícias Yonhap News, a polícia constatou, mediante pedido de investigação do Ministério de Segurança Alimentar e Medicamentosa, que o ator consumiu propofol em vários hospitais desde 2021.
A polícia realizou uma operação de busca e apreensão em clínicas e hospitais, incluindo unidades especializadas em cirurgia plástica, na região sul do sofisticado bairro de Gangnam, em Seul, e na área central de Yongsan nestas quarta-feira e quinta-feira. Foram apreendidos registros médicos como forma de preservar evidências.
Também por uso de maconha, o cantor Jung Ilhoon, ex-integrante do BTOB, foi condenado pelo Tribunal Superior de Seul, em 16 de dezembro de 2021, a dois anos de prisão suspensa e três anos de liberdade condicional, 40 horas de tratamento para drogas e uma multa de 120 milhões de wones (quase R$ 500 mil).
Segundo o documento judicial, Ilhoon comprou e consumiu 826 gramas de maconha mediante um gasto de 130 milhões de wones entre 5 de julho de 2016 e 9 de janeiro de 2019, juntamente com outros sete réus.