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Atração do Rock in Rio, Tyla quer aprender a dançar funk com a favela e promete gravar clipe

Cantora se tornou o primeiro artista da África do Sul a figurar na parada Billboard Hot 100 em 55 anos

A cantora Tyla, de 22 anos, conquistou marca histórica na Billboard Hot 100 e no GrammyA cantora Tyla, de 22 anos, conquistou marca histórica na Billboard Hot 100 e no Grammy - Foto: Reprodução/Instagram

Aos 22 anos, Tyla está com tudo: recentemente, a cantora se tornou o primeiro artista da África do Sul a figurar na parada Billboard Hot 100 em 55 anos (o trompetista Hugh Masekela tinha sido o último). E ainda a mais jovem do continente a ganhar um Grammy (este ano, na recém criada categoria de Melhor Performance de Música Africana).

Sucesso com a música "Water", Tyla chega esta sexta-feira (19) ao Palco Sunset do Rock in Rio com muito a comemorar.

— Eu sabia que se eu fosse misturar tudo aquilo de que gosto, tinha que ser algo especial e novo, algo que ninguém tivesse feito. E ainda consegui trazer junto a dança, que é parte da nossa cultura — conta a cantora, em entrevista no Rio. — Queria que esse meu álbum de estreia ("Tyla", lançado este ano) fosse um reflexo verdadeiro de mim mesma como artista, que ele me apresentasse ao mundo.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Celebrada por estrelas como Beyoncé e Travis Scott (que participou de um remix de "Water"), a menina de Joanesburgo do ter amado suas primeiras horas no Rio de Janeiro — Copacabana, principalmente, onde viu as pessoas dançarem uma de suas músicas inéditas que tocou (seus planos agora são o de gravar na cidade o clipe para a faixa).

— Foram as horas mais divertidas que tive em muito tempo! — anima-se. — A moça que me maquiou tocou um bocado de funk. Teve um que eu adorei. Eu já conhecia um pouco de funk, agora estou indo mais fundo nele. Vi como o povo dança na favela e estou tentando aprender a dançar também.

Desde o estouro mundial de "Water", no ano passado, a vida mudou muito para a cantora, que começou na música fazendo cover de Justin Bieber no YouTube.

— Mesmo já tendo feito um monte de coisa, parece que a partir de um certo ponto a vida teve um fast forward — observa ela, que nos últimos meses foi parar no palco de grandes festivais como Lollapalooza e Rock in Rio e até a abertura da Olimpíada de Paris e editoriais de moda. — Venho tentando passar bastante tempo com a minha família e meus amigos como forma de manter os meus pés no chão.

Para o show do Rock in Rio, ela promete levar um balé "que vai mostrar a verdadeira dança da África do Sul" e o seu tigre. Mas... um tigre de verdade?

— Se fosse de verdade eu iria morrer de medo! — esclarece (em parte). — Você vai ver, vai ser divertido!

Um amor que Tyla cultiva é pelo amapiano, a música eletrônica da periferia das grandes cidades da África do Sul.

— O amapiano é parte da minha cultura, eu vi essa cena crescer até se tornar o que é hoje. Da Coreia ao Brasil, todo mundo ama esse som — garante. — Eu não faço amapiano puro, eu misturo com a minha música, que tem afrobeats, R&B e outros elementos.

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