Avião que caiu com Marília Mendonça já teve problema, mas falha tinha sido reparada
A informação foi dada em nota pelo Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, que chegou a abrir uma apuração preliminar sobre o caso
O avião que caiu em Minas Gerais matando a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas já teve uma falha no sistema de aquecimento dos para-brisas, mas o problema foi corrigido após testes feitos por uma organização de manutenção certificada.
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A informação foi dada em nota pelo Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, que chegou a abrir uma apuração preliminar sobre o caso. Esse procedimento foi arquivado em agosto de 2021, após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) comunicar o MPF que o problema tinha sido corrigido.
Em junho deste ano, o MPF enviou um ofício à Anac solicitando informações sobre o caso envolvendo o avião da empresa PEC Táxi Aéreo. O Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) tinha validade até julho de 2022, e a situação de aeronavegabilidade era considerada normal.
No documento arquivando o caso, foi destacado que o piloto solicitou a verificação do para-brisas, que foi substituído em 31 de maio de 2021. Além disso, "conforme a Lista de Equipamentos Mínimos (MEL), utilizada pela empresa PEC Táxi Aéreo Ltda., a aeronave de marca PT-ONJ é passível de operação com segurança mesmo com o sistema de aquecimento de para-brisas desativado".
O MPF conclui: "Dessa forma, vislumbra-se que as supostas irregularidades presentes na aeronave com prefixo PT-ONJ denunciadas pelo representante foram corrigidas com celeridade, não havendo omissão da ANAC quanto a sua função fiscalizatória."