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Música

Barbatuques estreia no Recife turnê nacional de celebração pelos 25 anos; saiba mais

Com patrocínio da Petrobras, show no Teatro do Parque, neste sábado (3) e domingo (4), inaugura circulação por 15 cidades brasileiras com shows e oficinas

Barbatuques inaugura a turnê nacional pelos 25 anos de grupo no Recife, neste final de semanaBarbatuques inaugura a turnê nacional pelos 25 anos de grupo no Recife, neste final de semana - Foto: José de Holanda/Divulgação

O Barbatuques inaugura, neste final de semana, no Recife, sua turnê nacional por 15 cidades, em comemoração pelos 25 anos de trajetória do grupo, com patrocínio da Petrobrás. O Teatro do Parque será palco da apresentação, neste sábado (3) e domingo (4), com ingressos à venda por R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia entrada), pelo Sympla. O público também poderá participar de um oficina gratuita com o grupo, no sábado (3), das 9h às 11h.

Reconhecido mundialmente por criar um formato em torno da percussão e música corporal, o Barbatuques apresenta o novo show com estética visual e repertório renovados. Esta é a maior circulação realizada pelo grupo em território nacional. Começa por Recife e incluirá Fortaleza, Rio de Janeiro, Campinas/SP, São Paulo, Curitiba, Manaus, Belém, Brasília, Goiânia, Palmas, Campo Grande, São José dos Campos /SP,  Santos/ SP e Caraguatatuba/SP.

“Essa linguagem de percussão corporal, lá no início do Barbatuques, era uma novidade. Fazer música só com os timbres que o corpo pode produzir e tal, foi muito bem aceito porque era uma super novidade. Conforme os anos foram passando, a gente se perguntou se o público iria continuar curtindo. E foi até um desafio para a gente inovar dentro da própria linguagem e a gente sempre tentou fazer isso da melhor forma, pensando musicalmente, renovando os arranjos”, comenta Taís Balieiro.

A atual formação do Barbatuques é composta por Luciana Horta, Charles Raszl, João Simão, 
Giba Alves, Maurício Maas, André Hosoi, André Venegas, Tais Balieiro, Helô Ribeiro, Luciana Cestari, Mairah Rocha e Renato Epstein. O show do Recife não terá a presença de Luciana Horta e Charles Raszl, que estão no exterior e Daniel Ayres substituirá Renato Epsteins, que trata um problema de saúde.


Influências e repertório
“O primeiro momento da vida artística do Barbatuques era muito inspirado na música tradicional brasileira. Vários integrantes tinham ligação com grupos de maracatu, de pífano, da dança tradicional… A gente teve muita relação com o brincante aqui em São Paulo, dirigido pelo Antônio Nóbrega. O começo foi muito conectado com a raiz da cultura popular brasileira. Quando o grupo foi para fora do país foi assimilando outras influências”, lembra Taís.

Ela destaca o trabalho de corpo que o grupo desenvolve, também muito inspirado na cultura popular. “O trabalho cênico do Barbatuques tem muita relação com isso, do nosso corpo no palco. Uma das nossas diretoras cênicas têm muita relação com as danças tradicionais e ela trouxe isso pro grupo”, conta. “A gente foi pescando influências, no Brasil em um primeiro momento, e depois no exterior. O beat box, o flamenco, entre outras, sempre pensando em deixar fresca aquela sensação de novidade, de vanguarda”, explica.

“É um show que passa um pouco pela nossa história tem um caráter histórico e traz algumas novidades”, conta Taís. O repertório traz um apanhado da discografia do Barbatuques, como “Barbapapa’s Groove”, primeira peça para percussão corporal composta pelo Barba, novos singles que ainda não faziam parte de shows, como “Eu vou Cantar” e  “Natureza“ (parceria com Russo Passapusso), hits como Baianá, além dos momentos de improviso e a clássica interação musical com a plateia. 

A apresentação percorre ritmos e cantos afro-brasileiros do primeiro disco “O Corpo do Som”, passando pelos experimentalismos vanguardistas de “O Seguinte é Esse”, pelas harmonias e polirritmias ricamente elaboradas de “AYÚ”, chegando ao momento atual com o lançamento frequente de singles, onde a canção também ganha força. 

“Barbatuques 25 anos” é uma síntese da sonoridade do grupo desde a sua criação. É uma experiência única ver e ouvir o Barbatuques ao vivo, uma orquestra orgânica que leva a música corporal para variados cantos do mundo.

A turnê 25 anos do Barbatuques é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Petrobras, por meio da Secretaria de Cultura, realização do Núcleo Barbatuques, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Composições
“O Barba trazia tudo praticamente pronto. Nos primeiros anos, são as composições dele. No primeiro CD infntil, no “Tum Pá”, começaram a vir outros compositores de dentro do grupo e isso foi se repetindo nos outros discos. Hoje em dia todo mundo compõe, todos são instrumentistas e todos têm já incorporado esse jeito de pensar. O arranjo muitas vezes acaba sendo muito coletivo, a pessoa chega com uma coisa bem pronta, mas é muito permeável e influenciado pelo grupo todo”, detalha Taís.

A partir da pandemia, o grupo lançou algumas músicas com artistas brasileiros como Russo Passapusso,  Lenine e o produtor Gustavo Ruiz, irmão da cantora Tulipa. 

Oficina
Além dos shows, em todas as cidades o grupo ministrará oficinas gratuitas para o público adulto. “Barbatuques 25 anos" também vem como uma homenagem a Fernando Barba, criador do grupo falecido em fevereiro de 2021. 

“A gente sempre brinca que depois do show do Barbatuques as pessoas descobrem um brinquedo novo, que é o corpo. Todo show a gente procura fazer uma interação com o público, de fazer o público tocar com a gente”, diz a cantora.

SERVIÇO:
Barbatuques 25 anos

Onde: Teatro do Parque -  Rua do Hospício, 81, Boa Vista, Recife - PE
Quando:  3 e 4 de fevereiro de 2024
Horários: 20h (sábado) e 16h (domingo)
Acesso para pessoas com deficiência
Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia-entrada) pelo Sympla     

Oficina Barbatuques batucando com a Petrobras
Data: dia 3 de fevereiro (sábado), das 9h às 11h
Inscrições gratuitas e mais informações pela Sympla


 

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