Beyoncé volta às raízes com o lançamento do álbum "Renaissance"
Com uma energia alto astral e extremamente dançante, o álbum traz mensagens de orgulho preto, auto estima, auto aceitação e até um gospel à la Beyoncé
Já se tornou costume tratar os lançamentos dos álbuns da Beyoncé como um grande evento internacional. Dessa vez não é diferente. A cantora estadunidense lançou o tão esperado “Renaissance” na madrugada desta sexta-feira (29), com 16 faixas e lyric videos para cada uma delas.
Beyoncé, aos 40 anos, segue mostrando sua versatilidade e referências musicais, trazendo agora um álbum com trap, house, disco e bounce music. Com alusões à cultura do ballroom, muito forte na cena underground dos Estados Unidos, a cantora volta às suas raízes, e mostra ao mundo um pouco da cultura de Houston, Texas.
Leia também
• Nova canção de Beyoncé vira hino dos pedidos de demissão da "Grande Renúncia" nos EUA
• Beyoncé lança novo álbum em 29 de julho
• Beyoncé diz que cultiva maconha em fazenda e usa para combater estresse
Com uma energia alto astral e extremamente dançante, o álbum traz mensagens de orgulho preto, auto estima, auto aceitação e até um gospel à la Beyoncé.
Junto às músicas, a cantora, compositora, empresária e dançarina também postou em seu site imagens inéditas revelando a estética carregada pelo movimento do afrofuturismo que o álbum carrega.
O “Renaissance” (Renascimento) faz juz ao nome, já que, nele, a artista traz ritmos e gingados ainda não explorados por ela. Além disso, na obra, Beyoncé – que já desabafou sobre não gostar do modelo tradicional de lançamento de singles que logo são esquecidos – aposta nas músicas que se completam, com transições sutis entre elas.
A mãe de Blue, Rumi e Sir costuma manter seus projetos em segredo até o último momento. Estratégia que “quebra a internet” desde 2013, com o lançamento do álbum “Beyoncé”. Desta vez, no entanto, a cantora anunciou com antecedência o lançamento do que chamou de “primeiro ato” do “Renaissance”.
O novo álbum traz ainda o single “Break My Soul”, que conta com vocais de Big Freedia, e chamou atenção por se tornar um hino dos pedidos de demissão em um movimento que ficou conhecido como "Grande Renúncia" nos Estados Unidos.