Bruce Willis vende direitos de imagem para empresa de deep fake
A tecnologia permite que a imagem de uma pessoa seja sobreposta à outra, criando uma imitação visual e sonora
O ator Bruce Willis, de 67 anos, se tornou o primeiro artista vivo a vender seus direitos de imagem para a empresa americana Deepcake, o que significa dizer que eles poderão criar um "gêmeo digital" de Willis com o uso da tecnologia deepfake, segundo o jornal britânico The Telegraph.
Essa tecnologia permite que a imagem de uma pessoa seja sobreposta à outra. Usando técnicas de machine learning e inteligência artificial, é possível criar uma imitação visual e sonora de alguém em vídeos e áudios. Embora a capacidade de recriar alguém quase perfeitamente levante algumas questões éticas, a tecnologia já foi usada várias vezes. A empresa Worldwide XR ressuscitou digitalmente a lenda do cinema James Dean no drama de guerra de 2020 "Finding Kack". Também foi usado no universo Star Wars com "Rogue One: A Star Wars Story" e na segunda temporada de "The Mandalorian".
Leia também
• Selena Gomez pede "gentileza" ao fãs depois de entrevista de Hailey Bieber
• Além de Ludmila Dayer, veja outros famosos diagnosticados com esclerose múltipla
• Após diagnóstico de afasia, Bruce Willis retorna à local de gravação de 'Duro de matar'
Em 2021, Willis já tinha dado permissão à Deepcake para fazer uma aparição em um anúncio do serviço telefônico russo MegaFon, sem nunca pisar em um set. Nesse spot publicitário, ele permitiu que seu rosto fosse "transplantado digitalmente para outro intérprete". Agora, o ator vendeu oficialmente os direitos de sua imagem para ser “contratado” por aquela empresa para futuras produções. Willis recentemente veio a público com seu diagnóstico de afasia, um distúrbio de linguagem que causa problemas de leitura, audição e fala. Ele e sua família anunciaram em março que estava se afastando da atuação após mais de quatro décadas de filmes, o que não foi uma decisão fácil para o astro.