De Naná Vasconcelos à vacinação nos versos de Wilson Araújo
Poeta maranhense de alma pernambucana tem seus poemas publicados semanalmente no Portal Folha de Pernambuco
NÚMERO 1 DO TÊNIS: ZERO DE CONDUITE
O lance do ano: um ace
contra do craque dos craques
num saque massacre!
Dentro de um superastro
pode morar um monstro!
Demonstro?
Saravejo assim o DJOCOVID:
UM ÍDOLO DOLO.
- Sem tirar o ritmo
dos seus méritos,
diz a enquete
com as raquetes.
Wilson Araújo de Sousa (WAS)
CONSCIÊNCIA COM CIÊNCIA
1 ano de vacina contra a COVID!
Viva! Vida! Dádiva!
- Suspende o SUS!
parecia dizer o ativista negacionista
(tino cretino agora em desatino).
Salmo da vacina:
- o saber é o meu Pasteur
e não me faltará!
Refrão da vacina:
- A(n)visa lá, A(n)visa lá,
A(n)visa lá que eu vou!
Wilson Araújo de Sousa (WAS)
A UTOPIA CONTRA O APOCALIPSE
Thiago de Mello.
Belo elo
entre o âmago poético
e o âmago político.
O estado de espírito poético
no estatuto do espírito político.
O âmago de onde vem o imã
para o talismã
atuante na utopia
contra o apocalipse.
Estado de espírito numa frase
com ênfase de catarse:
uma plenária plena de ária
para o belo elo Thiago de Mello.
Thiago de Mello:
Utopia
Eutopia
Nóstopia.
Wilson Araújo de Sousa (WAS)
DEBATICUM
Assim está escrito na verdade tropical
de Caetano Veloso:
“Naná Vasconcelos leva a gente
de todas as nacionalidades
a se sentir diante de um gênio”.
Tambores percutindo
e bumbares repercutindo:
cadê a memória de Pernambuco
cuidando da história de Pernambuco?
Pernambuco falando
ou falindo para o mundo?
Wilson Araújo de Sousa (WAS)