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Calendário 2022 da Cepe celebra Vicente do Rego Monteiro

Homenagem remete à Semana de Arte Moderna de 1922, ocasião em que o pintor foi o único pernambucano a expor quadros no Teatro Municipal de SP

Vicente do Rêgo Monteiro será celebrado no calendário 2022 da CepeVicente do Rêgo Monteiro será celebrado no calendário 2022 da Cepe - Foto: Cepe/Divulgação

Pelo menos 14 obras do artista pernambucano Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) - um dos mais importantes pintores modernistas do Brasil – vão estampar o calendário 2022 da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).

A homenagem remete à Semana de Arte Moderna de 1922, tendo sido ele o único pernambucano a expor quadros no Teatro Municipal de São Paulo, na ocasião.

O calendário reproduz obras do pintor que representam diferentes fases da sua produção artística, dos anos 1920 até a década de 1960. E apenas uma delas é de propriedade particular, todas as demais compõem o acervo de instituições culturais - Museu do Estado de Pernambuco, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco e Fundação Joaquim Nabuco.

As imagens selecionadas foram cedidas pela família do artista, pelos proprietários dos quadros e pelo fotógrafo Fred Jordão.
 



Abre o calendário o óleo sobre tela de  “Moderna degolação de São João Batista” (1929), do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães e o mês de janeiro é ilustrado com “O Cambiteiro” (1961), óleo sobre tela da Fundaj. Julho vem com o “Estudo nº 31, Série R” (1942) na técnica óleo sobre cartão, do acervo do Museu do Estado. A capa traz foto de Vicente do Rego Monteiro.

"Natureza Morta com Violão", mês de outubro      Crédito: Acervo do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães


De acordo com Diogo Guedes, editor da Cepe, “a proposta de celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna, marco fundamental na história do Brasil, o calendário da Cepe olha para a obra de Vicente do Rego Monteiro, único pernambucano das artes plásticas presente no evento”.

“A homenagem é também uma lembrança de que existiram modernistas (e modernismos) gestados fora de São Paulo e do Rio de Janeiro, com artistas como Vicente, que equilibraram a vertigem das vanguardas, o olhar regionalista e a própria originalidade de forma singular”, complementa Diogo.


Sem comercialização
Assim como ocorreu com o calendário de 2021, na homenagem ao centenário de nascimento do educador e filósofo Paulo Freire (1921-1997), Patrono da Educação Brasileira, o anuário não será comercializado. Será distribuída uma cota entre instituições do Governo do Estado e outra parcela é destinada a ações promocionais da editora pública. 

Mas, quem quiser pode adquirir um produto da Cepe com valor a partir de R$ 50 em alguma das lojas físicas da editora, leva o calendário de presente.

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