Caso Vitória: Gloria Perez presta solidariedade e diz que confissão de suspeito é "cínica"
Maicol Antonio Sales dos Santos teria confessado a autoria do crime, segundo a polícia
A autora de novelas Gloria Perez prestou solidariedade aos parentes da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, assassinada em Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo.
Ela pediu justiça no caso e que a polícia continue a investigação, apesar de o operador de empilhadeira Maicol Antonio Sales dos Santos, um dos suspeitos, ter confessado a autoria do crime, de acordo com a polícia.
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Ao Globo, a defesa do operário afirma não ter participado do depoimento, o que é proibido por lei.
Por meio de uma publicação no Instagram, a dramaturga classificou a suposta confissão como “cínica” e “montada”.
“Toda a solidariedade ao pai, à família da menina Vitória, que, depois de perder a filha de maneira tão brutal, ainda tem que ouvir essa ‘confissão’ cínica, montada de maneira a proteger o assassino das qualificadoras”, disse ela ao publicar o vídeo em que o pai da garota, Carlos Alberto Souza, aparece com uma feição mais abatida.
“Não, ele não matou sozinho. (Espero) que a polícia não dê o caso por encerrado, nem permita que joguem embaixo do tapete todas as crueldades cometidas contra a garota”, finalizou na publicação.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Vitória foi assassinada com três facadas no rosto, tórax e pescoço e não tinha sinais de violência sexual.
Segundo o Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo (Demacro), a confissão de Maicol ocorreu nesta segunda-feira, por iniciativa do próprio suspeito.
O delegado disse que “não há dúvida” de que ele agiu sozinho ao cometer o crime.
Caso Daniella Perez
Gloria viveu um caso de violência que mobilizou o país na sua própria vida, quando a filha, Daniella Perez, foi assassinada por Guilherme de Pádua, com quem fazia par romântico na trama, e por Paula Thomaz, mulher do ator na época.
Na ocasião, a atriz e bailarina deixava um dia de gravações da novela “De corpo e alma”, de autoria de sua mãe, quando foi encurralada pelo colega de elenco e sua então esposa.
Imobilizada e levada para um local ermo, Daniella foi morta com 18 punhaladas.
O caso teve grande cobertura na mídia, rivalizando em atenção com a renúncia do então presidente da República Fernando Collor, que ocorreu no dia seguinte ao assassinato, e com o público acompanhando as investigações e o julgamento quase como se estivesse seguindo uma ficção macabra.