Cauã Reymond diz que seus cães foram vítimas de envenenamento: "Uma maldade"
Ator falou sobre o crime nas suas redes sociais na tarde desta sexta-feira
O ator Cauã Reymond usou as redes, nesta sexta-feira, para desabafar sobre um crime envolvendo seus dois cachorros, Romeu e Shakira. Abalado, o ator relatou em vídeo que seus pets foram vítimas de um envenenamento: "Envenenaram meus cachorros. Um crime absurdo. Uma maldade sem tamanho. Muito triste."
Segundo ele, um dos cachorros está à beira da morte: "O outro também tá muito mal. Provavelmente um envenenamento com carne e chumbinho.
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Não sei se fizeram isso pra tentar roubar minha casa depois. Qual foi o motivo de terem feito isso? Não consigo entender. É uma maldade."
"Quem cuida de um animal, seja gato, cachorro, qualquer que seja o bichinho, não quer ver seu cachorro envenenado. Eu já tive, quando eu era criança, um cachorro envenenado. Você não sabe a dor que isso causa. Não desejo nada de mal pra ninguém."
O envenenamento de animais é uma infração prevista na Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605, de 13/02/98), no artigo 32, que estabelece pena de detenção de três meses a um ano, além de multa.
Envenenamentos em série
Moradores e veterinários do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, acreditam que alguém esteja espalhando veneno em canteiros do bairro, causando a contaminação de animais. Desde o início de maio, mais de 40 cães deram entrada em clínicas veterinárias da região com os mesmos sintomas de intoxicação, sendo que pelo menos seis morreram.
Atendendo no Jardim Oceânico há mais de 30 anos, a veterinária Andrea Marinho atesta que os casos de cães com sintomas de envenenamento só aumentam:
— O índice de internação aumentou muito e com a mesma sintomatologia, de doenças que não são infectocontagiosas. Os episódios começaram em maio e, conversando com outros veterinários que atuam na região, vimos que a situação é grave. Suspeitamos que tenham ocorrido entre 40 e 60 casos de envenenamento de cachorros no período de um mês, talvez até mais.
O delegado Wellington Vieira, titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que também trata de casos de maus-tratos a animais, diz que a unidade não recebeu registros de casos desse tipo no Jardim Oceânico e pede que os tutores procurem a delegacia para que uma investigação seja aberta. Segundo a Polícia Civil, a 16ªDP (Barra da Tijuca) também não tem registro de nenhum caso com essas características.