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Livros

Cepe lança 'Mônica Silveira: Histórias de uma repórter de TV'

Livro narra fatos relevantes na carreira e na vida pessoal da jornalista da TV Globo

Mônica OliveiraMônica Oliveira - Foto: Divulgação

A jornalista Mônica Silveira assina o livro 'Mônica Silveira: Histórias de uma repórter de TV', que será lançado pela Cepe no dia 3 de novembro, às 18h, no restaurante Cais Rooftop, no Bairro do Recife, somente para convidados.

A obra de 352 páginas é uma espécie de autobiografia, onde expõe situações de bastidores de reportagens feitas pela jornalista, sobre os mais diversos assuntos, além de várias fotografias.

Estimulada por seus filhos Pedro e Marina, a repórter da Globo escreveu o livro durante as férias de julho de 2020. '' “Meus filhos me incentivaram: ‘vai, mãe, você gosta tanto de escrever’. Então comecei. Curti tanto que me dedicava a essa atividade das 6h30 às 20h”, conta. Sem seguir uma ordem cronológica, a jornalista narra a cada capítulo as etapas das matérias. 

“Escolhi as reportagens que mais me marcaram, um critério que é pergunta frequente nas palestras que ministro. Também contei com a ajuda de meus colegas de redação, que me clarearam fatos importantes dos quais eu não me recordava. Quis ainda mostrar a evolução da Globo de Pernambuco e da tecnologia”, comenta.

Uma dessas reportagens difíceis de fazer foi a cobertura da morte do ex-governador Eduardo Campos, em 2014. “Cheguei em casa aos pedaços. Foi impossível conciliar o sono. Aquele pesadelo dominava minha mente”, recorda a repórter.

Ela conta que outras pautas também foram muito tensas, entretanto Mônica conta qe produziu conteúdos mais brandos. 

“Em 1996, fiz uma reportagem sobre como escolher e conservar ovos. Nem imaginava que eles escondiam tantos segredos”. Os editores do Jornal Nacional gostaram tanto que pediram a Mônica mais vídeos com aquela linguagem. “Fui convidada a bater um papo com a equipe do principal jornal da TV brasileira. Mooooorta de nervosa”, relata

Mônica ainda conta no seu livro como aprendeu o '' não envolvimento completo'' e como ela lida no dia a dia o reconhecimento do público quando a encontram na rua. 

“Escolhi ser jornalista, e não ser conhecida ou famosa. Claro que gosto de ser reconhecida. Mas ainda não cheguei ao nível de maturidade necessário para ficar 100% confortável com isso”, pontua.

Sobre as mudanças que os meios tecnológicos trouxeram ao jornalismo, a repórter diz que a internet é uma garnde aliada, mas a luta contra a fake news ainda é grande.

“Há um aliado fortíssimo do jornalismo, nesse tempo: o vídeo colaborativo. O flagrante da barragem sangrando a 100 quilômetros do Recife, do acidente gravíssimo na estrada, do galpão em chamas, tudo chega em instantes à redação através de mensagens de WhatsApp. Cada telespectador terminou se tornando um repórter. Mas lutamos contra as fake news, que chegam misturadas às notícias de verdade. Nem sempre é fácil separar o fato do fake. Sigamos firmes.”, reflete Mônica.

“As pessoas procuraram os veículos de comunicação sérios para informações seguras sobre a covid”, pontua a jornalista, ao mostrar que o jornalismo tem credibilidade diante do público.

SERVIÇO

Lançamento do livro Mônica Silveira: Histórias de uma repórter

Data: 3 de novembro, apenas para convidados, às 18h

Local: Cais Rooftop (Avenida Alfredo Lisboa, 04)

No mesmo dia o livro estará disponível nas lojas físicas da Cepe e no site http://www.cepe.com.br/lojacepe

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