Cepe revela vencedores de seus prêmios literários
Foram divulgados os livros que ganharam o 7º Prêmio Cepe Nacional de Literatura e o 4º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil
Os vencedores do 7º Prêmio Cepe Nacional de Literatura e do 4º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil, promovidos pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), foram revelados nesta quinta-feira (10). Cada um dos ganhadores receberá uma premiação de R$ 20 mil, além da publicação do livro pela editora.
Na categoria Romance, quem venceu foi a paulista Fernanda Caleffi Barbetta, com “1+1=2 2-1=0”. O paraibano Gael Rodrigues conquistou a categoria de Contos, com a obra “Lila”, enquanto o cearense Dalgo Silva levou, por “Meu Amor é político”, a categoria Poesia.
O prêmio de melhor livro infantil ficou com “Dez baleias na estação esperando pelo trem”, do carioca César Américo Barreira Cardoso. Já o de infantojuvenil foi para “A última raposa do mundo”, do paulistano Moisés Mendoza Baião.
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A comissão julgadora do 7º Prêmio Cepe Nacional de Literatura foi composta pelos escritores José Luiz Passos, Paloma Vidal e Stephanie Borges. Para o Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil, a equipe foi composta pelos autores Cícero Belmar, Ana Guadalupe e Ermelinda Ferreira.
Conheça os livros vencedores:
“1+1=2 2-1=0”, de Fernanda Caleffi Barbetta
A obra traz como protagonista Izinha que, prestes a completar 15 anos, é aconselhada pela psicóloga a colocar sua história no papel para, dessa forma, compreender melhor o sentimento de inadequação. Listar os eventos de sua vida, no entanto, revelará um inventário de abandonos, enganos e tentativas de redenção.
“Meu amor é político”, de Dalgo Silva
Os poemas que compõem o título mergulham em temas como homofobia, relações afetivas, masculinidade, infância e família, do ponto de vista de um gay.
“Lila”, de Gael Rodrigues
Os textos têm em comum mulheres do mesmo nome, lugar - a Paraíba em especial - e imagens. As mulheres são Lila.
“Dez baleias na estação esperando pelo trem”, de César Américo Cardoso
Escrito em verso e rima, como se fosse um cordel, propõe uma leitura divertida a partir de situações surreais do cotidiano que o narrador em primeira pessoa descreve e que logo nos faz imaginar a situação absurdamente engraçada acontecendo.
“A última raposa do mundo”, de Moisés Mendoza Baião
A obra traz uma narrativa distópica sobre a única raposa que restou na Terra e que vive no último andar de um prédio para fugir da nuvem de fumaça. Tratando de temas atuais com inevitáveis pitadas de pessimismo, surgem reflexões sobre crise climática e tecnologia.