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Chay Suede: "Nunca fui o gatinho da escola, me achava menos bonito que qualquer pessoa"

Em entrevista à jornalista Maria Fortuna, no videocast 'Conversa vai, conversa vem', do Globo, ator conta que nunca se viu no papel de galã porque não 'tinha essa beleza toda': 'Me enxergava esquisito'

Chay Suede: 'Demorei a descobrir no que eu era bom' Chay Suede: 'Demorei a descobrir no que eu era bom'  - Foto: Pedro Dimitrow/Divulgação

Chay Suede trabalhou bastante para se tornar um artista completo e provar que não era apenas um rosto e um corpo bonito. Em entrevista à jornalista Maria Fortuna, no videocast ' Conversa vai, conversa vem', do Globo, ele, um dos maiores galãs da TV atual, explicou porque nunca se viu nesse posto.

— Me achava menos bonito do que qualquer pessoa. Nunca fui o gatinho do colégio. Era o artista, tocava gaita, violão, magrelo, não era bom nos esportes coletivos. Não cresci como muitos galãs que foram lindos a vida inteira e, por estarem acostumados a serem tratados como muito bonitos, viviam vidas de homens bonitos. Me enxergava esquisito, não tinha músculo, nariz grande. Sempre fui cético ao lugar de galã que me colocavam. Não por não gostar do título. Nunca me incomodei, mas nunca acreditei por não não achar que estava com essa beleza toda.

 

Mas ele teve, sim, que desconstruir certo modus operandi de atuar seduzindo, muleta que usou bastante na novela "Rebelde", da Record, que o revelou para o mundo.

— Achava que precisava performar isso. E não se performa sedução, você seduz. Tudo que é performado é frio, não tem temperatura adequada pra câmera. Ela lê a alma da pessoa. Nem tudo que funciona dentro da gente funciona com ela. Ator é obrigado a sentir muitas coisas e nem sempre a câmera lê o que está sentindo. Existem ferramentas para equalizar. É preciso saber se posicionar para aproximar o máximo o que você gostaria que o espectador sentisse do que você tá fazendo com sua musculatura facial e corpo.

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