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Cinco tendências da Semana da Moda Masculina de Paris

Minimalismo dsurge com o "quiet luxury", que propõe uma moda sóbria, sem alardes e logotipos

Semana da Moda Masculina de ParisSemana da Moda Masculina de Paris - Foto: Alain Jocard / AFP

De coleções com e para estrelas do esporte a bolsas para todos os gostos, confira a seguir algumas tendências da Semana de Moda Masculina de Paris para a temporada outono-inverno 2024/2025.

"Menos é mais"
“Quanto menos há, mais apreciado é, sem que pareça enfadonho”, explicou à AFP o estilista Matthieu Bobard Delière, da revista Elle.

Este minimalismo surge naturalmente da macrotendência de 2023, o “quiet luxury” (luxo discreto), que propõe uma moda sóbria, sem alardes e logotipos.

A simplificação dá lugar a linhas claras, simples, com cores fortes, ao estilo de Tom Ford na década de 1990.

A Dior apresentou o terno clássico em versão mais curta, chegando ao comprimento de shorts, preferencialmente acompanhado de meias altas.

As toneladas voltaram a ser muitos terrenos: chocolate, bege, cinza, preto e azul-marinho.

Caubói moderno
O desfile de Pharrell Williams para a Louis Vuitton, uma homenagem ao velho oeste e aos indígenas, confirmou a reintrodução do estilo caubói ao vestuário.

As peças já estão aparecendo nas coleções de outros estilistas, como Dries van Noten e Kenzo, confirmando que a onda pode chegar às lojas em breve.

Brim, camurça, couro e bordados apareceram em profusão.

Para evitar a apropriação cultural, o brim aparece bordado, a jaqueta de franjas se mistura com tons mais chamativos, a bota de caubói das Montanhas Rochosas é arrematada com uma elegante espora de ouro; a gravata-borboleta, ao estilo da usada pelos xerifes, aparece em cópias sem relação aparente.

Mensagem de texto
"Stop Forever", "Bohême", "Não vou ficar calado" "Quem matou Bambi?"... Mensagens às vezes bem-humoradas, às vezes incompreensíveis, apareceram escritas na parte de trás das peças, especialmente nas jaquetas.

Kidill usou em homenagem às estéticas punk e grunge, enquanto Walter Van Beirendonck o fez para se conectar com as gerações mais jovens, e outros simplesmente para reivindicar a marca da casa, como no caso da Kidsuper.

Desfiles para e por astros do esporte
Trata-se de uma tendência que vai se afirmar nas semanas de moda prêt-à-porter: criar coleções mais juvenis e com a colaboração de esportistas de todas as modalidades.

O ídolo da seleção brasileira de futebol Ronaldinho desfilou para a marca americana Kidsuper.

O japonês Mihara Yasuhiro trouxe para seu desfile animadoras de torcida com pompons e o logotipo “Paris”, em clara alusão aos Jogos Olímpicos de verão de 2024 na capital francesa.

A Louis Vuitton contratou recentemente o astro do basquete LeBron James, e seu amigo, Pharrell Williams combinou seu estilo western com algumas peças claramente direcionadas a uma placa que ama os esportes.

Em desfiles como o de Kidsuper ficou garantido a presença na plateia de amigos e familiares de astros do basquete e do futebol americano.

Bolsa masculina
Nas passarelas parisienses, nenhum homem sai sem bolsa. Seja com pochetes cruzadas na altura do peito, tipo baquetes ou para usar debaixo do braço, elas assumem seu lado feminino.

Os mestres da peleteria Loewe e Hermès exibiram enormes bolsas de couro e lã trançada. Kenzo trouxe uma taleiga de pescador. A Dior apostou na pochete. E Mihara Yasuhiro brincou com as formas, apresentando bolsas no formato de pequenos dinossauros que podem, inclusive, ser suspensas na cintura.

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