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Cinema Cyberpunk

Realidade ou distopia?

Gabriel Canfild, colunista de cinemaGabriel Canfild, colunista de cinema - Foto: Léo Malafaia/Folha de Pernambuco

O termo Cyberpunk serve para designar um estilo de vida e também pode ser considerado uma subcultura, ligada à tecnologia e subgêneros psicodélicos do Rock. No cinema, o termo se aplica a filmes com características distópicas de uma sociedade futurista.
O desprezo pelo valor da vida humana e a integração de alta tecnologia no meio de vida comum são características de um clássicos do gênero, “Blade Runner”, o caçador de andróides de 1982.

O filme com Harrison Ford é considerado o percurso do subgênero, que pertence à ficção científica. Outros exemplos são “Dredd”, “Matrix”, “Alita: Anjo de Combate”, “MadMax”, “RoboCop”, “Elysium” e o clássico “Exterminador do Futuro”. Todos esses filmes compartilham, independente das causas, futuros degradantes e superpopulosos. 

Sempre há uma figura autoritária que promete uma saída e a reconstrução de um novo mundo. O maior vilão de todos e que atua em quase todos os filmes é A.I. (inteligência artificial). Na maioria das histórias, sem motivo aparente ou explicável, uma máquina toma consciência da sua existência e detecta a raça humana como inimiga ou ameaça.

 A saga mais conhecida do subgênero dentro da sétima arte é Matrix. O filme fala sobre um programador de computadores que descobre está vivendo em uma realidade simulada. Deste ponto em diante ele entra em um conflito interno sobre aceitar a dolorosa verdade ou continuar com a vida fútil envolvida na grande mentira. 

Nem é necessário dizer qual ele escolheu, afinal tem mais dois filmes na sequência, e um quarto com a produção interrompida por causa da pandemia do coronavírus.

Neo, como é chamado o protagonista, descobre que não só servia de bateria para as máquinas, mas que havia toda uma sociedade lutando para viver fora de Matrix.

Afinal, é a esse futuro que a humanidade está fadada? Ser subjugada por sua criação ou ser aniquilada por ela? Isso eu não sei, provavelmente nunca terei a resposta. Mas sei que o destino do homem pertence a ele e cabe a ele guiar.

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