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Claudia Cruz, ex-âncora de jornais, vira vendedora de flores artificiais

Jornalista condenada na Lava-Jato, Claudia vende arranjos artificiais com preços até R$ 3,2 mil

Ex-âncora do 'Jornal Hoje' e do 'Fantástico', Claudia Cruz hoje vende floresEx-âncora do 'Jornal Hoje' e do 'Fantástico', Claudia Cruz hoje vende flores - Foto: Reprodução/TV Globo e Reprodução/Instagram

Claudia Cruz, sete anos após ser condenada pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas — segundo as investigações da Lava-Jato, as contas vinculadas aos cartões de crédito utilizados pela jornalista eram abastecidas com propina recebida pelo ex-deputado federal Eduardo Cunha, seu marido —, segue a vida normalmente.

E quase tudo são flores para ela. Ex-âncora de telejornais da TV Globo, entre os quais "Bom dia Rio", "Jornal Hoje", "Jornal da Globo" e "Fantástico", ela é hoje dona de uma floricultura, no Rio de Janeiro, que vende arranjos artificiais com preços até R$ 3,2 mil.

Claudia Cruz vira vendedora de flores artificiaisClaudia Cruz vira vendedora de flores artificiais — Foto: Instagram/Reprodução)

Os buquês — classificados como "permanentes", termo que vem substituindo a palavra "artificial" no linguajar de profissionais do ramo — são todos confeccionados com materiais como resina, silicone, cera, papel, borracha e tecidos, e tem durabilidade de cerca de 20 anos.

"As flores são permanentes com qualidade superior e toque real", garante o site da loja, localizada no VillageMall, shopping de luxo na Barra da Tijuca, na capital fluminense.

"Fui comprar umas orquídeas pra minha casa. Achando tudo muito caro, resolvi montar uns arranjos. Meu marido (o ex-presidente da câmara dos deputados Eduardo Cunha) achou o máximo e sugeriu-me fazer disso um negócio.

Na hora, fiquei muito assustada, mas, na mesma semana, procurei um nome, patenteei, selecionei espécies de orquídeas, portadores, cursos no Rio e em São Paulo. A loja nasceu nove meses depois", contou a jornalista ao site "Lu Lacerda".

Claudia Cruz e Eduardo Cunha, em 2016Claudia Cruz e Eduardo Cunha, em 2016 (Foto: Divulgação)

Condenada na Lava Jato
Em 2016, Claudia Cruz virou ré de um processo da Operação Lava Jato, conjunto de investigações realizadas pela Polícia Federal (PF) visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro.

No ano seguinte, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação da jornalista pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, mas ela foi absolvida. O MPF recorreu e ela foi condenada em 2ª instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região pelo crime de evasão de divisas.

Sua pena era de dois anos e seis meses de prisão. Como era um período inferior a quatro anos, pôde então ser substituída pela restrição de direitos ou punições alternativas.

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