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TEATRO

Coletivo Angu de Teatro completa 20 anos e comemora nos palcos do Janeiro de Grandes Espetáculos

Uma verdadeira maratona de peças recordistas de público marcarão a data durante a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos

Coletivo Angu de TeatroColetivo Angu de Teatro - Foto: Divulgação

O Coletivo Angu de Teatro marca presença no Janeiro de Grandes Espetáculos 2023 com o “Maratona Angu” e da início as comemorações dos vinte anos de existência do grupo. O público poderá conferir as marcantes apresentações teatrais Ópera, Ossos e Angu de Sangue entre os dias 27 e 29 de janeiro, nos teatros do Parque e Apolo.  

O Coletivo foi criado em 2003, a partir da ideia de André Brasileiro de montar o espetáculo Angu de Sangue  que convidou os amigos e artistas Marcondes Lima, Fábio Caio, Gheuza Sena, Hermila Guedes e Ivo Barreto, para a montagem do premiado espetáculo, que tem texto do escritor pernambucano Marcelino Freire.

Para Marcondes Lima, diretor do grupo, é uma conquista considerável um grupo de teatro completar 20 ou mais anos de existência em Recife.

“Significa três coisas pra mim: Que somos capazes de resistir a diferentes agentes desestabilizadores. A pandemia, o desgoverno, os golpes maiores e menores.  Resistir às porradas para viver como artistas no dia a dia ao longo desses anos todos. Ao sabor das incertezas e com as certezas que nos fazem continuar” destacou.

Marcondes que também fala como diferencial a otoposição do grupo de trabalhar prioritariamente com autores pernambucanos, a partir de textos não dramáticos , enveredando pela transcriação da literatura para a cena, como é o caso de Marcelino Freire, vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura 2006 e Newton Moreno ganhador de importantes prêmios de teatro como APCA, Shell, Contigo!, Bibi Ferreira e Aplauso Brasil.

 Outra característica forte e elencada pelo diretor do coletivo é a inquietação e desejo de atuar no campo das interartes, experimentando um tecer com diferentes linguagens artísticas: o teatro, a música, a visualidade, a dança.

“Também nosso apreço por abordar questões espinhosas em nossa sociedade: tensões sociais, o questionamento das normatividade, os desvios e as diferenças. Fazemos arte como exercício político não panfletário ou partidarista. O nosso partido é o dos "corações partidos", do os deixados de lado, dos esquecidos, dos silenciados,” ressaltou Marcondes Lima.

Desde a criação do Coletivo, o grupo vem se destacando com seus trabalhos por todo país, inclusive com os espetáculos , Ópera (Newton Moreno), Rasif – Mar que arrebenta (Marcelino Freire), Essa Febre Que Não Passa (Luce Pereira) e OSSOS (Marcelino Freire), todos com excelente repercussão de público e de crítica. 

SERVIÇO:
Espetáculo Ópera
Data: Sexta-feira (27), às 20h
Local: Teatro do Parque

Espetáculo Ossos
Data: Sábado (28), às 20h
Local: Teatro Apolo

Espetáculo Angu de Sangue
Data: Domingo (29), às 19h
Local: Teatro do Apolo

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