Com presença do Ministro da Educação, Museu do Homem do Nordeste reabre ao público
Equipamento cultural da Fundação Joaquim Nabuco volta a receber o público com duas novas exposições
Localizado na sede da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) em Casa Forte, na Zona Norte do Recife, o Museu do Homem do Nordeste (Muhne) volta a receber o público, após mais de um ano fechado em função da pandemia de Covid-19. O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, marcou presença na reabertura do espaço, nesta quinta-feira (19).
"O museu é algo muito importante, poque além de outras referências, serve para a gente apreder com o passado. Quem não aprende com o passado está fadado a cometer sempre os mesmo erros", comentou o ministro em seu discurso. Ele foi recebido por uma apresentação da Orquestra de Câmara do Alto da Mina, formada por jovems do Bairro dos Bultrins, em Olinda, e comandada pelo maestro Israel França.
Durante a rápida passagem pelo Muhne, o ministro visitou a mostra "389 Dias de Solidão", que ocupa a sala de abertura do Edifício Gil Maranhão. No local, as imagens refletem os desafios enfrentafos pelos espaços museológicos em tempos pandemicos. Obras clássicas, como o quadro "O Grito", de Edvard Munch, além de peças de arte popular, receberam máscaras em alusão aos cuidados necessários com o coronavírus.
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"É importante lembrar que o museu reabre em situação excepcional. A pandemia ainda é uma realidade, portanto não há nenhum motivo para relaxarmos em relação aos protocolos sanitários, que garantem segurança aos visitantes e funcionários", garantiu Mario Hélio, Diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj. De acordo com o gestor, a quantidade de público no museu estará limitada a 20 pessoas e não haverá, por enquanto, agendamento para visitas de grupos escolares.
Em primeira mão, o ministro da educação conferiu também a exposição “Três Ceramistas”, que ganha lançamento hoje, às 20h. Até o dia 31 de outubro, estarão reunidos na Sala Waldemar Valente os resultados dos trabalhos de técnica com argila dos artistas Gisela Abad, Saulo Dubourcq e Sergio Bandeira. “Apesar de todos trabalharem com o mesmo material, cada um apresenta um viés específico. Tem sido muito produtivo o contato entre os três”, afirmou Sergio.