Compadre Washington segue internado, sem previsão de alta: 'Fazendo bateria de exames'
Cantor passou mal em show, numa cidade da Bahia, e teve pico de pressão; artista segue sob observação médica, em hospital
Internado desde a última segunda-feira (26) — quando teve um mal-estar durante uma apresentação do trio É O Tchan, na cidade de São Sebastião do Passé, na Bahia —, o cantor Compadre Washington segue sob observação médica, ainda sem previsão de alta, no Hospital Mater Dei, em Salvador. A informação foi passada ao GLOBO pelo empresário do artista, Milton Menezes.
O baiano de 61 anos tem quadro de saúde estável e realiza agora uma série de exames na unidade hospitalar. A alta deve acontecer apenas após a análise dos resultados, segundo os médicos. Na última segunda-feira (26), o cantor deu entrada no local com um quadro de crise hipertensiva — na ocasião, a pressão arterial do artista atingiu o elevado número de 24/16 (a pressão arterial normal é considerada 12/8).
"O problema de pressão foi estabilizado. Mas os médicos exigiram que ele faça uma bateria de exames, antes de ser liberado. O que se sabe é que não houve indício de infarto. Compadre está tranquilo agora. Porém, realmente, ainda não existe previsão de alta", reforça o empresário."Ele está repetindo vários exames, de forma detalhada, para que se tenha uma avaliação melhor do problema."
Show cancelado
Nesta quarta-feira (28), o artista anunciou o cancelamento de um show que realizaria em São Paulo, no bairro da Saúde, como parte da festa "Arrastão do Compadre". "O evento precisou ser adiado por motivo de saúde de seu idealizador, o cantor Compadre Washington, que encontra-se hospitalizado na capital baiana", afirma um comunicado, publicado em suas redes sociais.
Leia também
• "Preta, bissexual, tratando um câncer e solteira": Preta Gil é ovacionada ao retornar aos palcos
• Cinco meses depois: como está o ator Jeremy Renner após acidente com veículo de seis toneladas
• Preta Gil fala sobre divórcio e cita traição pela primeira vez: "Não pode me parar"
Num levantamento divulgado recentemente, o Ministério da Saúde alerta que a taxa de mortalidade por hipertensão arterial atingiu, em 2021 — ano final do monitoramento —, o maior patamar da última década. Segundo a pasta, que analisou dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), foram 18,7 óbitos a cada 100 mil habitantes.
O alerta destaca que a taxa avançou em ritmo acentuado a partir de 2020, quando foi de 17,8 mortes a cada 100 mil habitantes, contra 12,6 no ano anterior. Antes, entre 2011 e 2018, o número permaneceu estável entre 11,4 e 12,4, sem ultrapassar 13 vítimas fatais para cada 100 mil brasileiros.
O Ministério da Saúde frisa que um estilo de vida considerado negativo do ponto de vista da saúde, com alimentos ricos em sal, sedentarismo, tabagismo e excesso de álcool são fatores que, além dos genéticos, podem influenciar no surgimento do problema em primeiro lugar.
Como evitar hipertensão?
Para evitar o aparecimento da doença de hipertensão arterial, o Ministério da Saúde recomenda:
Manter o peso adequado;
Não abusar do sal, utilizando outros temperos naturais que ressaltam o sabor dos alimentos;
Praticar atividade física regular;
Aproveitar momentos de lazer;
Não fumar;
Moderar o consumo de álcool;
Evitar alimentos ultraprocessados, ricos em gordura, açúcar e conservantes químicos; e
Controlar a glicemia.