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ENTREVISTA

Deborah Secco fala de bissexualidade e abre o verbo sobre sexo anal: "Acho gostosíssimo"

Em entrevista para canal de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, atriz deixa o pudor de lado e revela que é adepta de troca de casais

Deborah Secco durante entrevistaDeborah Secco durante entrevista - Foto: reprodução/vídeo

A atriz Deborah Secco não demonstrou qualquer pudor ao revelar abertamente suas preferências sexuais, em entrevista ao programa "Surubaum", apresentado por Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank em canal do YouTube. A artista de 44 anos conta que descobriu e entendeu a própria sexualidade depois de interpretar a personagem Marina, na novela "Suave veneno" (1999). À época, ela tinha 18 anos e posou nua, pela primeira vez, em ensaio para a revista "Playboy".

"Foi quando fiz minha primeira novela como mulher sexy. Até então, eu não tinha essa pegada e não me entendia como mulher sexy. Comecei a andar de minissaia e salto, e eu nem sabia! E de repente todo mundo começou a falar: 'Nossa, como ela é sexy'. E eu não entendia o que era isso. Todo mundo me queria", rememorou ela, que estudou sobre sexualidade, naquele período, junto a uma terapeuta.

 

Mãe de Maria Flor, de 8 anos fruto de seu relacionamento com o ator Hugo Moura , a atriz ressalta que se surpreendeu positivamente com o fato, durante o fim da adolescência, após ser alçada ao posto de símbolo sexual. "Quando virei essa mulher sexy, para mim foi bom também. Eu pensava assim: 'Todos aqueles caras que não me quiseram agora me querem. Todo mundo que eu tinha a maior dificuldade de conquista, hoje eu conquisto fácil'", recordou-se.

A artista frisa que foi reconhecendo as próprias preferências sexuais por meio de alguns papéis ficcionais que interpretou na TV e no cinema. É o caso da personagem principal de "Bruna Surfistinha" (2011), longa-metragem que conta a história real de Raquel Pacheco, jovem da classe média paulistana que decidiu sair da casa dos pais para virar garota de programa.

"Com Bruna Surfistinha, entendi que existiam muitas coisas que eu nunca tinha experimentado, e que elas não eram erradas nem feias. Fui entendendo que a gente é criado num ambiente em que a sexualidade da mulher é utilizada para satisfazer o homem. E eu não quero mais satisfazer um cara. Eu quero me satisfazer também! Cansei se fingir que vou gozar com penetração. Às vezes, a 'meteção' não é boa para mim", exemplificou ela.

Ao lado da atriz e apresentadora Fabiana Karla, outra convidada do programa, Deborah Secco afirmou que a libertação sexual, para ela, foi fruto de um longo processo. Na ocasião, ela abriu o verbo sobre as próprias experiências: revelou que se reconhece como uma mulher bissexual e que já se relacionou sexualmente, por duas vezes, com um casal.

"Já fui com um casal de duas mulheres, e já fui com um casal de homem e mulher. E também já trouxe outro casal (para o meu relacionamento com Hugo Moura)", contou ela. Sem papas na língua, Deborah Secco afirmou que tem tara por praticar sexo anal. "Amo dar o c*. Acho gostosíssimo. Tenho, inclusive, uma aula de como fazer sem doer. Para mim, o sexo anal incha o meu clitóris, aí encosta no clitóris, e eu gozo. Então, o sexo anal, para mim, é legal, muito prazeroso. Não faço por pressão masculina, faço porque é legal para mim", ressaltou a atriz.

Em outro momento, Deborah disse que também gosta de engolir esperma durante o ato sexual. "Eu nunca cuspi. E te digo mais: às vezes, goza na barriga e eu vou lamber. Tem uns que têm gosto de éter, mas tem uns que são gostosinhos", acrescentou ela.

Sobre o mesmo assunto, Deborah relatou um episódio de sexo tórrido com outra mulher famosa. "Eu tive uma mulher, juro para vocês, que era tipo um copo d'água. (Eu engoli) tudo. E foram vários copos d'água, assim, na minha cara. Molhava meu cabelo, juro. Essa foi, sem dúvida, a mulher mais gostosa com quem eu já transei. E ela sabe quem é, ela é famosa", afirmou.

A atriz afirmou que costuma ser muito questionada por ser mãe de uma criança de 8 anos e falar, sem quaisquer tabus, sobre sexo. Ela diz que dá de ombros para as críticas. "Quero que a minha filha cresça com a total consciência de que fazer sexo é só mais uma das coisas da vida. E que é igual a ir tomar banho, ir ao banheiro. É pra entender que todo mundo é igual e faz igual. Quero mesmo que ela entenda o sexo como uma coisa não proibida, não errada e, principalmente, não feia. Ela nasceu de uma relação sexual! Se isso for feito, não sei mais o que é", desabafou.

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