DiCaprio posa ao lado de indígena brasileiro protagonista de filme sobre Amazônia
Ator americano prestigiou a exibição do filme "O Território", pré-indicado ao Oscar 2023 na categoria de Melhor Documentário Longa Metragem
O ator americano Leonardo DiCaprio posou ao lado do indígena brasileiro Bitaté Uru-Eu-Wau-Wau, na quinta-feira (12), depois de assistir ao filme "O Território".
O registro, feito nos Estados Unidos, foi publicado pelo intérprete de "Titanic" em sua conta no Instagram. A foto com o líder do povo Jupaú, do estado de Rondônia, foi postada junto a um convite para seus mais de 56 milhões de seguidores prestigiarem a produção, pré-indicada ao Oscar 2023 na categoria Melhor Documentário Longa Metragem.
— Ontem à noite vi #OTerritório, um filme poderoso feito em colaboração com os indígenas Uru-eu-wau-wau sobre a luta para proteger a Floresta Amazônica dos invasores de terras no Brasil. O cineasta Alex Pritz e o protagonista Bitaté Uru-Eu-Wau-Wau estão fazendo um ótimo trabalho, amplificando as vozes indígenas na luta contra a mudança climática e se organizando em torno da legislação para proteger as terras indígenas do desmatamento — escreveu ele na rede social.
Ao final da legenda, o ativista do meio-ambiente ainda deixou um recado aos fãs. "Vejam O Território na National Geographic, e aprendam mais sobre a campanha deles no link que está na minha bio", complementou. O canal de televisão americano por assinatura é o responsável pela produção da obra, lançada em setembro do ano passado.
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A lista com os indicados à 95ª edição do Oscar, que pode confirmar a presença da produção indígena na disputa pelo mais importante prêmio de cinema no mundo, será anunciada no dia 24 de janeiro. A cerimônia de premiação acontece em 12 de março, em Los Angeles.
“O Território” é uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e Estados Unidos, e foi gravado em Rondônia, na região norte do país, com o auxílio de cineastas locais. O filme retrata a luta do povo conhecido como Jupaú contra a invasão de terras protegidas na Amazônia. Com a ajuda de Bitaté Uru-Eu-Wau-Wau, a obra narra, por exemplo, as incursões ilegais de extração de madeira, destruições causadas pela mineração e invasões geradas pela prática de grilagem.