Djavan, Linn da Quebrada e Glória Pires: veja 25 personalidades que vão lançar projetos em 2025
E vem muito mais por aí, como Alice Carvalho fazendo casal com Alinne Moraes na TV, Luisa Lima dirigindo a nova temporada de 'Os outros' e o primeiro filme de Leandra Leal após dar à luz Damião
Ano novo, resolução nova, projeto novo. Em busca do que vai ocupar (e alegrar) corações e mentes no ano que se aproxima, o Globo procurou 25 nomes de diferentes áreas da cultura para adiantar, em primeira mão, seus planos para 2025. Confira a seguir.
DJAVAN: “Em 2025, vou lançar novo álbum de inéditas. Terá entre 12 e 13 faixas, com ritmos diversos como samba, jazz, blues, balada, funk. Primeiro, gravo as músicas; depois, faço as letras. Outro projeto para 2025 é um musical biográfico sobre mim que a produtora Turbilhão de Ideias está desenvolvendo”.
GLORIA PIRES: “Vou lançar ‘Sexa’, meu primeiro longa como diretora. Também faço parte do elenco. Estrear do outro lado da câmera me permitiu descobrir um prazer que vou querer experimentar de novo. O filme traz o etarismo, algo próximo do que estou vivendo. Foi um trabalho muito pessoal”.
LINN DA QUEBRADA: “Será um ano de recomeços. O pontapé se dá com o lançamento de ‘Trava Línguas — Quem Soul Eu’, filme que retrata o processo de criação do álbum ‘Trava Línguas’. A turnê “& se transformar, eu rio” vem como divisor de águas para o lançamento do meu próximo álbum, “Fogo Fátuo”. E tem o filme “Vitória”, ao lado de Fernanda Montenegro, em março".
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MARCOS PALMEIRA: “Farei minha primeira incursão na direção de cinema. Vou dirigir um filme com meu pai, Zelito Viana. Chama-se ‘Sedução”. O roteiro é dele, eu vou protagonizar e codirigir. Começaremos a rodar em maio, em Alter do Chão, Pará. É sobre um ator que é estrela, sempre foi o galã, bajulado. Um alienado, que só pensa nele. De repente, recebe a notícia que o pai morreu no Norte, e é obrigado a largar tudo e ir. Acaba entrando em contato com o Brasil profundo e se transforma totalmente. É uma mistura da minha vida com a do meu pai”.
LÁZARO RAMOS: “Lançarei o livro ‘Na nossa pele’, continuação de ‘Na minha pele’. A novidade é o aprofundamento na história da minha mãe. Como ela morreu cedo, fui perguntando sobre ela às pessoas que a conheceram. Tenho 46 anos e nunca tinha feito isso. Também lançarei a autobiografia de dona Ruth de Souza. Antes de morrer, ela recebeu o convite para escrever sua autobiografia e me pediu que escrevesse. Respondi: ‘Vou ser seu ghost writer’. É a história dela, do jeito que quer”.
DAIARA TUKANO: “O podcast ‘Pamüri — Arte e Pensamento Indígena’, iniciativa que visa à pesquisa sobre o pensamento e as expressões artísticas de diferentes povos originários no Brasil, seu mapeamento, valorização e difusão por meio de entrevistas com oito artistas indígenas. A ideia é aprofundar as características dessas expressões e enriquecer a compreensão da riqueza cultural e das distintas cosmovisões dos povos originários no contexto contemporâneo”.
LEANDRA LEAL: “Celebro meu reencontro com Fernando Coimbra mais de 10 anos depois de ‘O lobo atrás da porta’, filme que me transformou como atriz. Lançaremos ‘Os enforcados’, thriller elétrico sobre o jogo do bicho que fala muito sobre o Brasil. Interpreto Regina, mulher complexa, ambiciosa, que se acha esperta. Quando vi o filme, no Festival do Rio, foi emocionante. A primeira vez que deixei meu filho recém-nascido, Damião, em casa, e fui me ver em cena. Foi importante ver o meu trabalho no meio da bolha de amor do puerpério”.
RENÊ SILVA: “Faremos um livro e um documentário contando os 20 anos de trajetória do Voz das Comunidades. Completamos duas décadas em agosto. As pessoas podem esperar histórias ao longo desses 20 anos de atuação e o impacto no jornalismo tradicional também através do jornalismo comunitário. Meu programa ‘Não era só mais um silva’ vai ganhar segunda temporada”.
WANDA D’OMOLU: “Vem aí o disco “Orin Dudu — Cânticos negros”, com cantigas e rezas tradicionais de cinco diferentes nações, casas de axé, do Rio. Será lançado pela Biscoito Fino. Reúne canções de nossos terreiros que, até então, eram transmitidas de forma oral e, agora, estão eternizadas para o bem da nossa memória. Em 2025,nosso Ylê Asé Egi Omim, em Santa Teresa, também se tornará Ponto de Cultura”.
LEANDRO VIEIRA: “Estou debruçado em duas frentes de livros. Um reúne parte da minha produção artística através de croquis e rascunhos produzidos ao longo dos últimos dez anos. Em 2025 completo uma década como carnavalesco. O outro reúne figurinos, croquis e fotografias exclusivas do carnaval que fiz em homenagem à Maria Bethânia em 2016 na Mangueira”.
SUSANNA LIRA: “Em 2025 vou lançar meu primeiro longa de ficção “#salverosa”. É um suspense protagonizado por Klara Castanho e Karine Teles. Trata de relações tóxicas, ganância, traumas de infância, manipulação psicológica e da exposição descontrolada de crianças na internet. Um problema real, que afeta famílias inteiras no Brasil e em diversas partes do planeta”.
ADRIANA CALCANHOTTO: “Em 2025, vou estrear o show ‘O quarto no palco’, do novo disco da Partimpim. Farei um mix do repertório dos quatro álbuns dela. O primeiro show no Brasil será em 27 de setembro, dia de Cosme e Damião, no festival Doce Maravilha. Estou trabalhando na montagem visual e, dentro desses conceitos de figurino e adereços, vamos usar arte popular brasileira do sertão, das Alagoas, de Belém, Paraty...”.
JOSÉ EDUARDO AGUALUSA: “Publicarei três livros: ‘Pai, me conta uma estória’, para para crianças. Uma mulher regressa à ilha onde nasceu para recordar a menina que foi e as histórias que o pai lhe contava enquanto passeavam. ‘Quero ser os teus domingos”, coletânea de contos ‘para o início dos tempos’. São ambientados em geografias diversas, de Luanda a Moçambique, passando por Lisboa e Berlim, sobre os tempos confusos, perigosos e vertiginosos que estamos atravessando. ‘Todas as palavras’, livro-arte em colaboração com Mia Couto, o artista plástico Walmor Correa e a designer Lucia Bertazzo. Pretende ser uma reflexão sobre a fragilidade da comunicação”.
LUISA LIMA: “Vou dirigir a terceira temporada de ‘Os outros’, do Globoplay, escrita pelo meu parceiro Lucas Paraizo. A história sai dos condomínios da Barra da Tijuca para o campo. Vamos viver conflitos entre quem vem da cidade e quem é local do interior. Um novo protagonista sofre uma ruptura na vida e se muda do centro urbano em busca de um recomeço, com o desejo idílico da natureza. Cibele (Adriana Esteves) continua sua saga e uma espiral de acontecimentos vai fazê-la rever seus valores e voltar a ter esperança. Acredito que vamos falar com muita gente que se sente perdida ou perdedora e deseja mudar de vida. Pessoas que sentem que perderam quase tudo ou que nunca tiveram quase nada e lutam por uma segunda chance de ser feliz”.
ALBERTO PITTA: “Completo 45 carnavais em estamparia afro-baiana em 2025. Coloco o meu bloco, o Cortejo Afro, nas ruas de Salvador com o tema Joias de Criola. Nas artes, participarei de exposições no Palais de Tokyo, em Paris, com a temática “Collective Joy” — fui convidado a realizar um novo trabalho têxtil como ponto central da exposição coletiva. Apresento uma individual na Galeria Nara Roesler, em São Paulo, com obras inéditas. Exponho na sede de Nova York na mostra “Afro Brazil Carnavalesco”. Também há a individual “Outros Carnavais”, curada por Vik Muniz, no Rio e em Salvador.”
ALICE CARVALHO: “Estarei em ‘Guerreiros do sol”, projeto especial da GLOBO. Faço par romântico com Alinne Moraes, coisa que poucas vezes se viu na TV. Um casal muito bonito, que vai tratar do tema LGBTQIA+ nesse contexto de época, porque se passa nos anos 1920. Há discussões potentes. Faço uma cangaceira sanfoneira. Vou estar no filme “O agente secreto”, de Kleber Mendonça Filho, talento inegável, e ao lado de Wagner Moura, outro grande ídolo”.
CABBET ARAÚJO: “Após 11 anos desde que saí da Fosfobox e passei a produzir alimentos orgânicos, estou abrindo um bar de rua, entre Gamboa e Santo Cristo, o Baiuca. É um DJ bar e entreposto de alimentos livres de veneno para distribuir a restaurantes e clientes. Vamos estrear a cozinha em janeiro e fazer uma feira aos domingos com comida da roça. É a Fosfobox dos tempos atuais. Tem programação de dia e aberto à diversidade”.
PECK MECENAS: “Um dos meus projetos para 2025 é um musical inédito para comemorar os 80 anos de Bob Marley, inspirado na vida do artista com Rita Marley. Também vou botar o pé na estrada com um projeto de circulação nacional, o Festival Clássicos do Brasil, que terá sua primeira edição fora do Rio, no Recife, em abril. Também está na minha agenda de 2025 o lançamento de um livro de memórias de todos esses anos de produção cultural, com histórias de bastidores”.
EDUARDO BARATA: “Tenho três projetos em pré-produção. O primeiro é ‘Haddad e Borghi — Finalmente juntos’, que vai reunir dois mestres das artes. A ideia surgiu num jantar aqui em casa. Eles e o Zé Celso se conheceram na faculdade de Direito, em São Paulo, e ali nasceu o Teatro Oficina. Vai ser uma celebração do ofício teatral. Débora Duboc, Élcio Nogueira e eu vamos construir a dramaturgia, com direção minha. Vou fazer também ‘Betinho, o Musical’, com Marcelo Serrado. Convidei Claudia Mauro e a Mirna Brasil Portella para criarem a dramaturgia do espetáculo sobre a Dona Onete, essa mulher tão sensacional para a nossa cultura, que será vivida no palco em três fases, por três atrizes”.
ÍTALA NANDI: “Em 2025 eu completo 65 anos de carreira oficialmente e também farei o primeiro monólogo da minha carreira, ‘Paixão viva’. A peça é recheada de histórias da minha vida, a minha origem em Caxias do Sul, a minha chegada como contadora no Teatro Oficina, a experiência de fazer ‘O Rei da Vela’ em Paris, em maio de 1968, os amores que tive, os ensinamentos de Oswald de Andrade. E vamos ter projeções e interferências em vídeo. Vou revisitar também personagens marcantes como Jocasta, de ‘Édipo Rei’. Escrevi o texto junto com meu grande amigo Evaldo Mocarzel, diretor da peça. Estreamos em maio uma temporada de dois meses no Teatro Poeirinha. Estou doida para isso!”.
NICOLE NANDES: “Vamos ter a volta da festa LUV, em edições mensais, num projeto incrível chamado Studio 69. No antigo Dumont, no Baixo Gávea, no Rio. Será a reunião das festas que fizeram história no Club 69, em Ipanema, nos anos 2000. A LUV nasceu lá em 2008, e em 2025 completamos 17 anos. Serão edições para matar a saudade e comemorar. Serão noites produzidas pelo sócio do Club 69, Daniel Machado e André Barros”.
ISABEL DIEGUES: “Vou começar 2025 lançando um livro muito especial pela minha editora, a Cobogó: ‘Lina por Aldo – Afinidades no pensamento dos arquitetos Lina Bo Bardi e Aldo van Eyck’. Organizado por mim e por Jorn Konijn, em um trabalho que durou mais de quatro anos. O livro reúne ensaios de dez autores fantásticos, de diversas partes do mundo, sobre as ideias e os escritos desses dois arquitetos admiráveis. Aldo, criador de centenas de playgrounds públicos para Amsterdã, esteve com Lina apenas uma vez, nos anos 60, mas ficou encantado pelo trabalho dela. Em 1996, fez uma viagem ao Brasil e registrou as obras dela em fotografias inéditas, que integram esta edição. Estou supercontente e animada com a chegada do nosso livro!”.
WALTER CARVALHO: “Estou trabalhando num roteiro, com Fernando Bonassi, inspirado no livro do Diógenes Moura ‘O minhocão’. Quando li, decidi filmar. O Minhocão é um mundo que interessa em particular. Uma serpente que atravessa a cidade. A ideia é fazer um filme; depois, adaptar para uma série de televisão. Vou fazer o filme documentário ‘O espaço em branco’ e um livro sobre meu trabalho como fotógrafo, com o cujo título ‘É_DE_MIM’”.
PEDRO FREIRE: “Vou continuar minha parceria com a produtora Tatiana Leite num filme após ‘Malu’. É um romance fantástico sobre duas mulheres de 80 anos que se apaixonam loucamente. Logo no começo do longa tem uma grande virada surpresa. Elas vivem uma relação tórrida de amor e sexo e, de repente, uma engravida da outra e elas vivem essa gravidez intensamente. O título provisório é “Dora e Vera”. Uma das atrizes será Juliana Carneiro da Cunha”.
LUIZ RUFINO: “Lançarei dois livros. Um infantojuvenil chamado ‘Tambor encantado de ibejis’, sobre como os ibejis driblaram a morte, e atualizando o mito iorubá para uma realidade carioca suburbana. O outro é sobre umbandas. Propõe uma interpretação social do Brasil através das umbandas. A grande ideia da obra, batizada de ‘Casa de caboclo’, é brincar que a umbanda não seria a uma síntese do Brasil, como muita gente já propôs, mas, sim, um feitiço de brasilidade”.