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Cultura Popular

Dona Duda da Ciranda é homenageada em documentário da Fundaj

Produção será lançada no canal da Instituição no YouTube, nesta segunda-feira (10), data em que é celebrado o Dia da Ciranda

Dona Duda da CirandaDona Duda da Ciranda - Foto: Centro de Documentação e de Estudos da Histór

Dona Duda, 98 anos. Na praia do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ela ostenta o “título” de Criadora da Ciranda e, para celebrar um dos nomes de peso do ritmo, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) presta homenagem à cirandeira nesta segunda-feira (10), Dia da Ciranda.

Por iniciativa da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) e da Fundaj, será transmitido no canal do YouTube da Fundação, às 15h. o documentário “Dona Duda da Ciranda” – que terá suas histórias revividas, incluindo os versos das mais de 200 cirandas compostas. 

 

Dona Duda da CirandaCrédito: Cehibra/Fundação Joaquim Nabuco

Integram a homenagem o presidente da Fundaj, Antônio Campos, o diretor da Dimeca, Mario Helio Gomes, o prefeito do município do Paulista, Yves Ribeiro e o secretário de Cultura do município, Isaac Ramos. 

 

O cantor pernambucano Ed Carlos, autor de uma canção para a homenageada, e as cirandeiras Dulce e Severina - filhas do Mestre Baracho – também participam da celebração. 

Antonio Campos destaca que “Dona Duda da Ciranda foi precursora de um dos movimentos mais autênticos do Litoral do Estado. A justa homenagem é um agradecimento pela contribuição a já efervescente cultura pernambucana e um lembrete para as novas gerações, que têm o dever de zelar este legado”.

Dona Duda da Ciranda
Vitalina Alberta de Souza Paz nasceu em 16 de abril de 1923 em Jaboatão dos Guararapes, na RMR. Aos 8 anos de idade escolheu o nome de ‘Duda’ e assim ficou conhecida ao longo de suas mais de nove décadas de vida.

Desde o final da década de 197o, Dona Duda já não canta. Vitimada por um câncer, ela retirar a tireoide e um tumor próximo à região. 

O prestígio da cirandeira, entre outros fatos, pode ser atestado pelas medalhas em honra ao mérito que guarda. Em 1972, foi homenageada como destaque em um programa televisivo e, devidamente guardados, recortes de jornal que fazem menção a apresentações em espaços do Recife, assim como a registros como o LP “Ciranda de Dona Duda” (1975), pela Rozemblit. 

A cantora e pesquisadora musical Cylene Araújo lançou em 2014 a mini-biografia “Dona Duda: A Primeira Cirandeira do Brasil”, junto ao disco “Ciranda do Amor”-  que conta com a participação de nomes como Chiquinha Gonzaga, Naná Vasconcelos, Nando Cordel e Petrúcio Amorim.

Serviço
Documentário “Dona Duda da Ciranda”
Segunda (10), 15h, no canal da Fundaj no YouTube

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