É dia do frevo, meu bem! Gênero atravessa gerações como símbolo da nossa cultura
Patrimônio Cultura, o Frevo é celebrado neste 9 de fevereiro
Pernambuco tem uma dança que nenhuma terra tem", já escrevia o mestre Capiba, em referência a este ritmo que embala a Folia de Momo e dá orgulho ao gentílico desta Terra de Altos Coqueiros.
Era do frevo que ele falava, verdadeiro sinônimo de alegria para os pernambucanos, frevo de várias canções, que são verdadeiros hinos populares. E neste 9 de fevereiro celebramos, localmente, o Dia do Frevo.
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Quem nunca subiu as ladeiras de Olinda ao som dos clarins de momo e o povo aclamando o esplendor do seu magnífico Carnaval? Ou brincou nas troças dos blocos líricos do Recife? O frevo que embala as marchinhas fazem parte não mais apenas do período carnavalesco, mas do cotidiano cultural desse povo.
Mais pernambucano não há
O mesmo frevo que aclamou nomes como Nelson Ferreira, Getúlio Cavalcanti, Claudionor Germano, Nena Queiroga, Alceu Valença, Maestros Spok e Forró e Formiga, entre tantos outros, continua vivo e mantendo suas tradições. Um ritmo tão pernambucano como este não há, o frevo imponente dá ao Estado, queiram ou não queiram os juízes, o melhor Carnaval desse nosso Brasil.
Celebrado nacionalmente no dia 14 de setembro, o frevo é grande demais para apenas um dia, e Pernambuco o celebra neste 9 de fevereiro, data em que o ritmo foi citado pela primeira vez na imprensa, no ano de 1907, no extinto Jornal Pequeno.
Cem anos depois, nesta mesma data, o frevo recebia em 2007, o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Não parando por aí, em 2012, foi a vez da Unesco entregar o ritmo de DNA genuinamente local, o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Hoje, é dia de celebrá-lo, dia de exaltar nossa cultura, dia de vivenciar a dança “que vai e que vem”. Hoje é dia do frevo, meu bem