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POLÍTICA CULTURAL

Empresa de segurança deixa Cinemateca por falta de pagamento, e Covas envia GCM

A Guarda Civil Metropolitana fará a segurança da Cinemateca 24 horas por dia enquanto não houver resolução do problema

Mário Frias, durante sua posse na pasta de CulturaMário Frias, durante sua posse na pasta de Cultura - Foto: Reprodução/Instagram

A empresa que cuidava da segurança da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, não enviou profissionais para o local nesta sexta-feira (17) devido aos atrasos nos pagamentos. Enquanto uma nova empresa não assume, o prefeito Bruno Covas (PSDB-SP) enviou a Guarda Civil Metropolitana para cuidar do espaço.


A administração do local é motivo de imbróglio entre o governo Jair Bolsonaro (sem partido) e a Associação Roquette Pinto, que afirma que tem R$ 13 milhões a receber da administração federal.


Como o governo federal não tem feito os repasses acordados com a associação, a Cinemateca tem sofrido com a dificuldade no pagamento das contas de manutenção do espaço, que têm sido custeadas pela Roquette Pinto com seus recursos próprios.


A Guarda Civil Metropolitana fará a segurança da Cinemateca 24 horas por dia enquanto não houver resolução do problema.


A prefeitura tem buscado maneiras de solucionar os problemas da instituição, ainda que não tenha participação na gestão da instituição federal. Ela chegou a colocar na mesa, inclusive, a proposta de assumir o controle da Cinemateca, que foi rechaçada pelo governo Bolsonaro.


Diretores da Roquette Pinto dizem que uma nova empresa particular de segurança vai começar seus serviços ainda nesta sexta (17) na Cinemateca, o que resolveria o problema.


Como mostrou a Folha de S.Paulo, o secretário especial de Cultura, Mário Frias, tem tentado forçar a Roquette Pinto a entregar as chaves da Cinemateca, mas sem sucesso.

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