Família busca por mineiro que desapareceu após ir ao Rio de Janeiro ver Madonna
Bráulio Alex Rosa, de 35 anos, mora com a mãe, de 72, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais; último contato com a parentes foi na sexta-feira, antes do show
Na véspera do show da Madonna, em Copacabana, 3 de maio, Bráulio Alex Rosa, de 35 anos, fez o último contato com sua família, que mora em Pedro Leopoldo, em Minas Gerais.
Ao Globo eles contaram que, o homem faz uso contínuo de remédios controlados. Com a repercussão do show, Bráulio insistiu que tinha que ir para o Rio de Janeiro. Sem que a família soubesse, ele conseguiu pegar um ônibus e desapareceu ao chegar na cidade.
O irmão Blinio Vitor Rosa, de 32 anos, fez o último contato com Bráulio às 17h na sexta-feira, véspera do show. Por um aplicativo de mensagem, ele enviou uma foto de um ônibus e avisou que tinha chegado ao Rio de Janeiro.
— Com a repercussão do show, ele cismou que precisava ir ao Rio para assistir. Ele fugiu e foi sem que a gente soubesse — conta o irmão. Bráulio mora com a mãe, de 72 anos, no interior de Minas Gerais.
Além de enviar a foto, Bráulio compartilhou sua localização em tempo real. A última marcação do mapa mostra que Bráulio ainda estava na Avenida Brasil, em Juiz de Fora, ainda a caminho do Rio.
Depois de não conseguir mais contato com o rapaz, a família entrou em contato com parentes que moram no Rio. Desde então, a prima de segundo grau Tainá Cavalcanti, de 34 anos, e um amigo passaram a ajudar nas buscas.
— Conseguimos informações de que ele teria dado entrada no Hospital Municipal Souza Aguiar, no dia 9 de maio, socorrido pelo Corpo de Bombeiros. Uma funcionária nos disse que ele ficou lá de 8h da manhã até por volta de 12h e depois foi liberado. Ele teria sido encontrado pelos bombeiros dentro do Rio Maracanã, na Tijuca — afirma Tainá, que mora em Campo Grande. Um homem teria o visto dentro do rio e solicitou socorro.
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Ainda segundo os relatos da família, a funcionária teria contado que, no hospital, Bráulio disse ter sido assaltado e por isso não tinha mais documentos e nem celular. Ele não especificou se caiu ou se foi jogado no rio. Mas informou que tinha transtorno de bipolaridade e que era de Minas Gerais.
— Mesmo assim em poucas horas eles liberaram ele, essa foi a última informação oficial que conseguimos. Depois disso só alguns relatos de pessoas que disseram ter visto ele ao redor da rodoviária Novo Rio, todo sujo e confuso, pedindo para pegar um ônibus para Minas Gerais. Ele ainda teria dormido na noite do dia 10 em frente a rodoviária, mas fomos lá e não o encontramos nos dias seguintes — relata a publicitária.
A família registrou boletim de ocorrência online no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. No registro, o descrevem como um homem branco, com estatura entre 1,70 e 1,80 metros de altura, com uma cicatriz de queimadura na panturrilha direita e tatuagens de um lobo no antebraço direito e o desenho de um olho no ombro direito.
Ele foi visto pela última vez com camisa polo de listras grossas branca e vermelha e uma bermuda jeans, tênis e com um casaco azul amarrado no corpo.
Procurada pelo GLOBO, a Secretaria Municipal de Saúde ainda não confirmou se Bráulio deu entrada no Hospital Municipal Souza Aguiar. O Corpo de Bombeiros também ainda não deu informações sobre a possível ocorrência de resgate do mineiro na Tijuca.