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ANIVERSÁRIO

Fernanda Montenegro: 95 fatos e curiosidades sobre a vida e a obra da grande aniversariante do dia

Grande dama da atuação no Brasil completa 95 anos em plena atividade; atriz está rodando novo filme e com dois longas para estrear

Fernanda MontenegroFernanda Montenegro - Foto: TV Globo/Reprodução

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De Zulmira em “ A falecida” a Dora de “ Central do Brasil”. De Nossa Senhora em “ O auto da Compadecida” a Dona Picucha de “Doce de mãe”. De Charlô em “Guerra dos sexos” a Bia Falcão em “Belíssima”.

Esses são apenas alguns dos inúmeros papéis icônicos de Fernanda Montenegro ao longo de uma trajetória de oito décadas dedicadas à arte e à atuação nos palcos, na TV e no cinema.

Em plena atividade, trabalhando na gravação de um novo filme e com outros dois longas para estrear, hoje a atriz sopra velinhas para seu aniversário de 95 anos.

No clima de festa, Fernandona, como é conhecida pelos fãs, será tema de “Tributo”, especial que chega hoje ao Globoplay e que passa amanhã na Globo, após “Mania de você”.

A atriz também será homenageada pelo Canal Brasil, com uma maratona de 24 horas com seus principais trabalhos no cinema, e no Telecine Cult, com uma seleção de cinco longas de sucesso.

No clima das comemorações, O Globo preparou uma lista com 95 fatos e curiosidades sobre a grande dama da atuação no Brasil. Veja a seguir.

Primeiros passos

1. Arlette Pinheiro Monteiro. Este é o nome de batismo de Fernanda Montenegro, nascida no bairro Campinho, Zona Norte do Rio, em 16 de outubro de 1929.

2. Faz sua “estreia” nos palcos aos 8 anos de idade, participando de uma peça na igreja.

3. Cinéfila de carteirinha, Fernanda vai aos cinemas até três vezes por semana na adolescência, quando alimenta grande admiração pela atriz Lucille Ball.

4. Estuda secretariado, inglês e francês quando, aos 15 anos, atende anúncio da Rádio Ministério de Educação (Rádio MEC) e é chamada para trabalhar como redatora, locutora e radioatriz.

5. Na rádio, onde trabalha por dez anos, se destaca pela voz e dicção perfeitas, e inventa o pseudônimo Fernanda Montenegro.

6. Estreia como radioatriz em “Sinhá Moça chorou”, obra de Cláudio Fornari.

Uma história de amor

7. Em 1948, durante uma gravação de um jingle na rádio, conhece o futuro marido e parceiro de uma vida, Fernando Torres, à época um estudante de Medicina prestes a abandonar os estudos.

8. Dois anos depois, reencontra Fernando nos ensaios da peça “Alegres canções nas montanhas” (1950), de Julien Luchaire. A obra marca a estreia da atriz nos palcos e o início do relacionamento do casal.

9. “Alegres canções nas montanhas” é recebida de forma muito negativa, permanece apenas oito dias em cartaz, e quase encerra os sonhos de Fernando Torres em ser ator

10. Fernanda e Fernando se casam no dia 6 de abril, de 1953, na pequena igreja de São Cristóvão. Ela tinha 23 anos, ele 26.

11. Na cerimônia, Fernanda usa um vestido de noiva emprestado por Eva Todor.

12. Em livro de memórias, a atriz revela ter se casado virgem “por opção”, apesar de ser esta a tradição na época.

13. O casal permanece junto por 56 anos, até a morte do ator, em 2008.

14. Com o casamento, ela passa a se chamar Arlete Pinheiro Monteiro Torres, mas já é popularmente conhecida como Fernanda Montenegro.

15. O casal tem dois filhos, o diretor Cláudio Torres e a atriz Fernanda Torres.

16. Cláudio nasceu de parto normal, em 1962, enquanto que Fernanda, em 1965, veio ao mundo após uma cesariana.

17. Em 1959, ao lado do diretor Gianni Ratto e dos atores Sérgio Britto e Ítalo Rossi, Fernanda e o marido fundam a companhia Teatro dos Sete, no Rio.

Uma vida nos palcos

18. Constrói uma carreira de 74 anos nos palcos (e contando).

19. Antes de montar a própria companhia, integra a Companhia Maria Della Costa e o Teatro Brasileiro de Comédia.

20. É dirigida por grandes nomes do teatro brasileiro, como Henriette Morineau, Gianni Ratto, Paulo José, Augusto Boal, Gerald Thomas, Daniela Thomas e, é claro, Fernando Torres.

21. “Fernanda soube esculpir o teatro no corpo dela. Ela é a própria escritura do teatro.” Zé Celso Martinez Corrêa (1937-2023), amigo pessoal da atriz em uma de suas últimas entrevista, no Conversa com Bial, em 2021.

22. Encena textos de nomes como Arthur Azevedo, Bernard Shaw, Miguel de Cervantes, Millôr Fernandes, Samuel Beckett, Chico Buarque, Ruy Guerra, Domingos de Oliveira, Adélia Prado, dentre outros.

23. Apaixonada pelos trabalhos de Nelson Rodrigues e Simone de Beauvoir.

24. Estrela clássica montagem de “O beijo no asfalto” (1961), texto de Rodrigues dirigido por Fernando Torres, no Teatro Ginásio, no Rio.

25. Grande amigo da atriz, Rodrigues também escreve duas peças com Fernanda em mente: “Toda nudez será castigada” (1965) e “A serpente” (1978), mas a atriz não consegue participar das montagens.

26. Em 2009, estrela o monólogo “Viver sem tempos mortos”, de Simone de Beauvoir.

27. Entre 2023 e 2024, volta a trabalhar com o texto da autora a partir da leitura de “A cerimônia de adeus”, sucesso nos palcos.

28. Leva 15 mil pessoas aos jardins do Ibirapuera, em São Paulo, em agosto de 2024, para uma leitura de Simone de Beauvoir a céu aberto.

Encanto na telinha

29. É a primeira atriz contratada pela TV Tupi, em dezembro de 1950.

30. Entre 1951 e 1953, destaca-se em mais de 80 teleteatros apresentados pela emissora em programas como “Retrospectiva do Teatro Universal” e “Retrospectiva do Teatro Brasileiro”, quando atua ao lado de nomes como Paulo Porto, Heloísa Helena, Colé e Grande Otelo.

31. Integra o elenco do “Grande Teatro Tupi”, clássico programa coordenado por Sérgio Brito na TV Tupi São Paulo, onde encena mais de 300 peças.

32. Em 1963, é contratada pela TV Rio, fazendo sua estreia na telenovela “A morta sem espelho”, texto de Nelson Rodrigues dirigido por Brito e Fernando Torres.

33. Na emissora, trabalha com roteiros de Nelson Rodrigues em “Pouco amor não é amor” (1963-1964) e “Sonho de amor” (1964), duas adaptações de obras de José de Alencar.

34. Em 1965, faz sua estreia na recém-criada TV Globo no programa “Quatro no teatro”, dirigido por Brito, que apresenta uma série de teleteatros.

35. No fim dos anos 1960, atua em novelas na TV Excelsior, em São Paulo, tendo como destaque o trabalho em “A muralha” (1968), dirigida por Brito, com roteiro de Dinah Silveira de Queirós.

36. Torna-se a atriz mais bem paga da TV brasileira em 1979, quando estrela “Cara a cara”, na Bandeirantes.

37. É contratada pela Globo em 1981, fazendo sua estreia na novela “Baila comigo”, de Manoel Carlos.

38. Mantém contrato com a Globo até 2022, participando de novelas clássicas como “Guerra dos sexos” (1983), “Rainha da sucata” (1990), “O dono do mundo” (1991), “Zazá” (1997) e “Belíssima” (2005), entre outras.

39. Na emissora, também trabalha em minisséries de sucesso como “O auto da Compadecida” (1999) e “Hoje é dia de Maria” (2005).

40. Protagoniza cenas clássicas da TV brasileira, como a guerra de comida com Paulo Autran em “Guerra dos sexos” ou o improviso diante de uma lâmpada estourada em gravação de “O dono do mundo”.

Sucesso na tela grande

41. Faz sua estreia nos cinemas com “A falecida” (1964), adaptação de Nelson Rodrigues sob direção de Leon Hirszman.

42. O papel de Zulmira, em “A falecida”, torna-se um dos mais importantes na trajetória da atriz. Em 2012, ela retorna à personagem no curta “A dama do Estácio”, de Eduardo Ades, em que recria a clássica cena de banho de chuva.

43. Na tela grande, atua em obras marcantes como “Tudo bem” (1978), de Arnaldo Jabor, “Eles não usam black-tie” (1981), de Hirszman, “A hora da estrela” (1985), de Suzana Amaral, “O que é isso, companheiro?” (1997), de Bruno Barreto, “Central do Brasil” (1998), de Walter Salles, e “A vida invisível” (2019), de Karim Ainouz.

44. Após o sucesso em “Central do Brasil”, recebe propostas para trabalhar em produções estrangeiras, mas sempre recusa por considerar que os papéis seguiam um estereótipo de “senhora latina”.

45. Seu único projeto internacional é “O amor nos tempos do cólera” (2007), adaptação do clássico de Gabriel García Márquez comandada pelo britânico Mike Newell.

46. A versão para a tela grandes da minissérie “O auto da Compadecida” leva mais de dois milhões de pessoas aos cinemas no ano 2000. Em 2023, os compro- missos no teatro e no cinema impedem que volte ao papel de Nossa Senhora em “O auto da compadecida 2”.

47. É substituída por Tais Araújo como Compadecida no filme que estreia no Natal de 2024.

48. Primeira atriz latino-americana e única brasileira indicada ao Oscar de melhor atriz, em 1999.

49. Concorre ao Oscar com Cate Blanchett (“Elizabeth”), Emily Watson (“Hilary e Jackie”), Meryl Streep (“Um amor verdadeiro”) e Gwyneth Paltrow (“Shakespeare apaixonado”), que acaba premiada.

50. Fernanda nunca reclama da derrota. Pelo contrário, a atriz sempre declara que não esperava ser premiada e que achava que a estatueta deveria ter ido para Cate Blanchett.

51. Em entrevista, em 2020, a atriz Glenn Close lamenta a derrota da brasileira: “Nunca entendi como é possível comparar atuações. Eu me lembro do ano em que Gwyneth Paltrow ganhou da atriz incrível de ‘Central do Brasil’. Eu pensei: ‘O quê? Não faz sentido’.”

52. A atriz é entrevistada por David Letterman, clássico apresentador de talk show nos Estados Unidos, em fevereiro de 1999. Na ocasião, ela se apresenta como “a velha de Ipanema” em entrevista que dura pouco mais de cinco minutos.

Curiosidades

53. Fernanda acabou parando nas páginas policiais em 1987, quando sua casa na Lagoa, Zona Sul do Rio, é assaltada pela terceira vez em cinco anos. Na última, o ladrão leva US$ 700 e joias avaliadas em mais de R$ 100 mil.

54. A atriz dá nome a pelo menos duas salas de cinema no Brasil, o Teatro Fernanda Montenegro, em funcionamento e com capacidade para 551 espectadores, em Curitiba, e outro com o mesmo nome, fechado para reformas, em Palmas. A Sala Fernanda Montenegro, no Leblon, no Rio, foi fechada definitivamente.

55. É chamada de “Judi Dench latina” por crítico americano à época do lançamento de “Central do Brasil”. Anos mais tarde, dubla a animação “Nem que a vaca tussa” (2004), assumindo voz que de Dench da versão original.

56. É “editora por um dia” do Segundo Caderno do GLOBO, em 16 de outubro de 2009, data em que comemora 80 anos. Na ocasião, a matéria principal do caderno é uma entrevista com a amiga Nathália Timberg.

57. Viradouro, em 2015, e Mangueira, em 2016 e 2018, cogitam homenagear Fernanda Montenegro com enredos no carnaval carioca, mas as ideias não seguem adiante.

58. A atriz, no entanto, acaba desenvolvendo uma relação com a Mangueira. Ela se declara torcedora da Verde e Rosa em 2014, quando participa de evento na Cidade das Artes, no Rio, recitando sambas de compositores mangueirenses.

59. Em 2020, a atriz viraliza nas redes ao recitar o samba-enredo da escola em vídeo compartilhado pela artista plástica Adriana Varejão.

60. Fernanda herda da colega e amiga Bibi Ferreira a técnica de colocar uma colherzinha de margarina na boca para lubrificar a voz sempre que a garganta está ressecada.

61. Em manifestação contra o pastor Marco Feliciano, que preside então a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Fernanda dá um beijo na boca na atriz Camila Amado, durante premiação na APTR no Rio, em 2013.

62. O beijo repercute nas redes e é reproduzido em quatro do pintor Renato Rodyner.

Nas trilhas da vida

63. Fernanda serve de inspiração para Milton Nascimento na composição de “Mulher da vida”, que fica conhecida na voz de Simone em versão gravada em 1983.

64.“Mulher é muito mais que companhia/ É mais que ser sujeito ou objeto/ É mais que ser amor e alegria/ Estrela Montenegro do universo”, diz a letra de Milton.

65. Na canção “A propósito”, Simone transforma em melodia um bilhete recebido da atriz.

66. Fernanda fez feat com Emicida na canção “Ismália”, em que ela lê poema homônimo de Alphonsus de Guimarães.

Encontros em família

67. Foram muitos os encontros da família Torres em palcos e telas. Fernanda Montenegro, Fernando Torres e Fernanda Torres estiveram juntos no elenco de “Baila comigo” (1981), de Manoel Carlos.

68. Em “Brilhante” (1981), folhetim de Gilberto Braga com direção-geral de Daniel Filho, Fernandinha interpreta a neta da personagem de sua mãe.

69. Fernandona e Fernandinha voltam a trabalhar juntas na peça “The Flash and Crash Days” (1991), ousado espetáculo de Gerald Thomas, com quem a jovem atriz foi casada por cinco anos.

70. Mãe e filha também se encontram em parcerias diversas. Ela contracenam lado a lado em “Casa de areia” (2005), de Andrucha Waddington (marido de Fernanda Torres).

71. Em “Redentor” (2004), de Cláudio Torres, e “Ainda estou aqui” (2024), de Walter Salles, Fernandona e Fernandinha dividem a mesma personagem.

72. Em 2019, Fernanda Montenegro atua com o neto Joaquim Torres Waddington, em “O juízo”, filme de suspense dirigido pelo genro Andrucha e escrito pela filha.

73. Além de “Redentor” e “Traição” (1998), Fernandona será dirigida pelo filho, Cláudio Torres, em breve. Os dois estão trabalhando lado a lado em “Velhos bandidos”.

74. A comédia de ação tem estreia prevista para 2025. Ary Fontoura, Bruna Marquezine, Lázaro Ramos e Vladimir Brichta completam o elenco.

75. Antes de “Velhos bandidos”, Fernanda lança ainda “Vitória”, dirigido por Andrucha, em 2025.

76. A equipe de “Vitória”, que conta a história de uma senhora aposentada que desmontou uma quadrilha carioca, viveu um drama durante as filmagens, com a morte do diretor Breno Silveira. Amigo do cineasta, Andrucha acabou assumindo a responsabilidade de finalizar a obra.

Imortal

77. Em 2019, lançou o livro de memórias “Fernanda Montenegro: Prólogo, ato, epílogo” (Companhia das Letras), com a colaboração de Marta Góes.

78. Avó coruja, Fernanda dedica o livro aos netos Joaquim e Antônio, filhos de Fernanda Torres, e Davi, de Cláudio.

79. Fernanda Montenegro é eleita imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), em novembro de 2021.

80. Ela toma posse na instituição em março de 2022, quando assume a cadeira 17 da ABL, sucedendo o acadêmico e diplomata Affonso Arinos de Mello Franco.

81. Antes de Fernanda e Mello Franco, a cadeira 17, cujo patrono é Hipólito da Costa, foi ocupada por Sílvio Romero (fundador da ABL), Osório Duque- Estrada, Roquette-Pinto, Álvaro Lins e Antonio Houaiss.

82. Foi amiga de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), que escreveu: “Não se sabe o que mais admirar nela: se a excelência de atriz ou a consciência, que ela amadureceu, do papel do ator no mundo. Ele não se preocupa somente em elevar ao mais alto nível sua arte de representar, mas insiste igualmente em meditar sobre o sentido, a função, a dignidade, a expressão social da condição de ator em qualquer tempo e lugar.”

Atuação política

83. Fernanda foi convidada para ser ministra da Cultura dos governos dos presidentes José Sarney, em 1985, e Itamar Franco, em 1993.

84. Apesar de tentada, a atriz recusa o convite de Sarney através de uma carta em que diz: “Não é fácil dizer não. Não vejo que seja mais fácil decidir pelo Teatro. Ou mais seguro. O Teatro nunca foi fácil ou seguro. Mas é esse o meu lugar.”

85. A atriz é homenageada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, a mais alta comenda dada a um cidadão brasileiro, em 1999.

86. Em 2011, a atriz devolve a gentileza ao ser mestre de cerimônias de homenagem pelos 80 anos de Fernando Henrique, em evento no Senado.

87. Em várias oportunidades, a atriz saiu em defesa da Lei Rouanet e da incompreensão das pessoas acerca da lei de incentivo.

88. “Quando acenderem as fogueiras, eu quero estar do lado das bruxas.” Em 2019, a atriz viralizou nas redes sociais após aparecer na capa da revista Quatro Cinco Um como uma bruxa prestes a ser queimada em uma pilha de livros.

89. Tece críticas ao governo Bolsonaro no discurso de posse na ABL: “Somos uma raça indestrutível mesmo diante dessa brutal, trágica posição governamental contra a cultura da artes que, no momento, estamos vivendo no Brasil”.

90. Geralmente discreta em seus apoios políticos, Fernanda declara voto em Lula em 2022.

Principais prêmios

91. Atriz revelação pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais pela atuação em “Está lá fora um inspetor” e “Loucuras do imperador”, em 1953.

92. Melhor atriz no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro por “A falecida”, em 1965.

93. Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim por “Central do Brasil”, em 1998.

94. Prêmio Faz Diferença do jornal O GLOBO, em 2010, 2018 e 2019.

95. Emmy Internacional de melhor atriz pelo trabalho no especial “Doce de mãe”, em 2013.

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