Festa Literária de Pernambuco realiza segunda edição no shopping RioMar
Evento homenageia o escritor português José Saramago e o xilogravurista pernambucano J. Borges
A segunda edição da Festa Literária de Pernambuco (Flipe) vai reforçar os laços culturais entre Brasil e Portugal. O evento, que será realizado de 2 a 4 de dezembro, no shopping RioMar, homenageia o legado do escritor português José Saramago e a obra do xilogravurista pernambucano J. Borges.
“Do passado ao contemporâneo digital: Brasil e Portugal” é o tema que guia a programação da festa, anunciada oficialmente ontem, em coletiva de imprensa. Além dos 30 estandes de editoras, livrarias e distribuidoras de todo o País, a Flipe oferece acesso gratuito a palestras, cursos, oficinas, exposições e apresentações artísticas.
“Neste ano nós expandimos a festa literária, trazendo uma grade de programação bem variada. A Flipe será dividida por algumas áreas. Temos o Espaço Literário, que tem curadoria do escritor Cássio Cavalcante; o braço Infância, assinado por Bia Medeiros; Inovação e Tecnologia, em parceria com o Porto Digital; a área Geek e a de Meio Ambiente”, explica a produtora cultural Patrícia Guedes, coordenadora do evento.
Leia também
• Festival Planeta Atlântida confirma retorno em 2023 em Xangri-Lá; confira as datas
• Festival de Dança do Recife: lista de habilitados da primeira fase é divulgada
• Procuradora aposentada lança no Recife livro sobre vivências e peripécias do filho com Down
Com curadoria geral do jornalista Múcio Aguiar, o evento é uma realização da produtora Innova d.A.a.Z. Autores de outros países lusófonos, como os portugueses Pedro Cipriano e Nuno Valente, a angolana Ruth Collaço e o cabo-verdiano Arlindo Andrade, integram a programação. Entre os brasileiros, estão nomes como Fátima Quintas, Ana Maria César, Raimundo Carrero e Adriano Portela.
Ao longo dos dias de evento, o público poderá conferir ainda duas exposições. Com curadoria de Karla Veloso, "Saramago sem ponto final" reúne 12 obras de destaque do escritor português. Já a mostra "Baobás - Símbolos de resistência e ancestralidade" expõe 36 imagens produzidas pelo fotógrafo Marcus Prado.
Veja também
Instituto lança série que desmistifica obra de Paulo Freire
