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Filhas de Gugu confirmam união estável com mãe, mas filho fica em silêncio durante audiência

Patrimônio estimado em R$ 1 bilhão do apresentador é alvo de disputa judicial

Gugu Liberato com as filhas gêmeas, Marina Liberato e Sofia LiberatoGugu Liberato com as filhas gêmeas, Marina Liberato e Sofia Liberato - Foto: Reprodução/Instagram

Em audiência nesta segunda-feira realizada em São Paulo, as filhas do apresentador Gugu Liberato, Marina e Sofia Liberato, se posicionaram a favor da mãe, Rose Miriam di Matteo, no processo no qual ela pede o reconhecimento de uma união estável dela com o apresentador, morto em 2019 após um acidente doméstico. Diferentemente das irmãs, o outro filho, João Augusto Liberato, preferiu ficar em silêncio, segundo a Folha de S. Paulo.

De acordo com a publicação, a irmã de Gugu, Aparecida Liberato, que acompanhou João, também se posiciona de maneira contrária ao processo movido por Rose. A disputa que chega aos tribunais é por um patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão, a princípio para ser dividido entre os três filhos e os cinco sobrinhos do apresentador.

De acordo com o testamento, as gêmeas Marina e Sofia, de 19 anos, e o jovem João Augusto, de 21, têm direito a 75% dos bens. O restante, 25%, são divididos entre os filhos de seus irmãos, Aparecida (definida em testamento como a inventariante) e Amandio.

Rose Miriam, que havia ratificado a divisão logo após o enterro, contestou o documento na Justiça. Segundo a mãe dos filhos do apresentador, eles tinham um relacionamento estável e, por isso, ela deveria receber 50% da herança, com o restante dividido entre os filhos.

Desde que Rose entrou na Justiça, iniciou-se uma guerra particular entre a família. Advogados que representam os bens de Gugu rebatem Rose e alegam que ele deixou para ela, em vida, uma mansão em Alphaville (SP) avaliada em R$ 6 milhões. Ela também teria recebido US$ 500 mil oriundos de investimentos. Rose, no entanto, contesta essa versão, sob a justificativa de que passou duas décadas ao lado do apresentador.

As gêmeas Marina e Sofia, emancipadas para que pudessem tomar decisões judiciais por si mesmas, estão do lado na mãe nesta "guerra" de versões. Já o primogênito, João Augusto, afirma que as irmãs estão sendo "manipuladas" como parte de uma "aventura fantasiosa" movida pela própria mãe. Ele apoia integralmente a tia Aparecida Liberato. Os três filhos, que moram nos Estados Unidos, estão no Brasil desde a semana passada para prestar depoimentos no caso.

Espera-se que na quarta-feira, dia 24, defina-se o destino da herança. "Todos os elementos comprovam que Rose e Gugu mantinham uma relação pública, notória, duradoura, contínua e com objetivo de constituir família", argumenta o advogado Nelson Willians, defensor de Rose Miriam.

João Augusto insiste que a divisão de bens determinada pelo pai é "incontestável" e lamenta que tenha que se defender "dos desacertos causados infelizmente pela minha mãe e sua família".

A versão da mãe de Gugu

Em fevereiro de 2020, em entrevista ao "Fantástico", a mãe de Gugu, dona Maria do Céu, de 90 anos, incrementou a discussão ao dizer que seu filho e Rose Miriam "nunca tiveram nada". Carlos Regina e Dilermando Cigagna, advogados da família Liberato, validam a declaração de Maria do Céu. Na mesma reportagem, Nelson Wilians, advogado de Rose, rebateu a colocação e reforçou que sua cliente era "a mulher, a esposa, a companheira" de Gugu — e que somente após a morte do apresentador teria surgido "essa história de que ela era uma amiga".

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