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Funcionário de hotel acusado de vender drogas a Liam Payne se entrega

Ezequiel Pereyra se rendeu, sendo processado com prisão preventiva por "fornecimento de entorpecentes"

Homenagens ao cantor Liam Payne em frente ao hotel onde foi encontrado morto, em Buenos AiresHomenagens ao cantor Liam Payne em frente ao hotel onde foi encontrado morto, em Buenos Aires - Foto: TOMAS CUESTA/AFP

O processo judicial que investiga as circunstâncias da morte do músico Liam Payne, ocorrida no dia 16 de outubro, quando o artista caiu do terceiro andar no pátio interno do hotel de Palermo onde estava hospedado, já conta com dois detidos.

Nas últimas horas, Ezequiel Pereyra se rendeu, sendo processado com prisão preventiva por “fornecimento de entorpecentes”.

Pereyra, de 21 anos, trabalhava no hotel CasaSur, onde Payne estava hospedado.

De acordo com os autos, “é-lhe creditado a entrega de cocaína, por preço, uma vez no dia 15 de outubro de 2024, às 15h25, e a próxima vez no dia 16 de outubro de 2024, entre as 15h30 e as 16h00, para Payne consumir durante sua estadia no hotel localizado na Costa Rica 6032.”

No final da semana passada, Braian Paiz, ex-garçom de um restaurante em Puerto Madero, que também havia sido processado pela juíza Laura Bruniard pelo crime de “fornecimento de entorpecentes”, foi preso por policiais municipais.

Pereryra e Paiz foram processados em prisão preventiva em 27 de dezembro.

A magistrada, além de apreender-lhes 5.000.000 de pesos, ordenou que fossem mantidos em prisão preventiva e os convocou a comparecer no prazo de 24 horas úteis após serem notificados, mas como não o fizeram, ordenou a sua prisão.

Paiz foi preso por detetives da Divisão de Investigações Especiais da Polícia Municipal em sua casa em Berazategui.

A polícia também invadiu a casa de Lomas de Zamora, onde morava Pereyra, mas não foi localizado no imóvel.

A defesa de Pereyra solicitou isenção da prisão.

O promotor Andrés Madrea , responsável pela investigação, determinou que o pedido fosse rejeitado e o magistrado negou o pedido e ordenou sua prisão.

“Após a operação, foi feita vigilância no local onde ele estaria trabalhando e em outras residências e sob pressão ele procurou o advogado e tomou providências”, explicaram fontes do caso.

Em novembro, Paiz negou numa entrevista televisiva que tivesse dado drogas a Payne em troca de dinheiro, embora tenha admitido que o conheceu e passou algum tempo com ele no quarto.

"Passamos a noite, tomamos drogas, porque é a realidade, aconteceu algo íntimo" disse ao Telefe Noticias.

Em sua defesa perante o tribunal, Paiz admitiu ter entregado drogas a Payne, mas garantiu que o fez “para passar tempo com ele”, e não em troca de dinheiro.

No entanto, tanto a acusação quanto a juíza do caso, Laura Bruniard, concordaram que “a entrega de cocaína foi em troca de dinheiro”, após análise de conversas e filmagens.

O sistema de justiça argentino ordenou a prisão preventiva de duas das cinco pessoas que processou na sexta-feira, incluindo Paiz.

Payne, de 31 anos, morreu após cair da varanda de seu quarto no terceiro andar do hotel Casa Sur, no bairro de Palermo.

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